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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

2º PND x PND

Pessoal,

Em toda prova que envolva economia brasileira é praticamente certo de que caia uma questão à respeito do 2º PND, para quem está um pouco fora do assunto segue um link de um artigo que escrevi http://luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html

Agora o que gera muita confusão é sobre o PND, temos que lembrar que apesar de Reis Velloso ter elaborado na época o I PND o até então todo poderoso Delfim Netto descartou tudo e por isso o plano é considerado sim o segundo sem ter tido um primeiro PND

A casca de banana que algumas bancas jogam para gente quando usam a sigla PND, se refere ao Plano Nacional de Desestatização implementado no governo Collor praticamente 20 anos após o 2º PND, que foi o pontapé incial do processo brasileiro de privatizações. As empresas do setor de siderurgia as primeiras a serem privatizadas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Lei Orçamentária Anual - LOA


É editada para cada exercício fiscal, que coincide com o ano civil.

Conforme o parágrafo 5º do art. 165 da constituição federal, compreenderá três partes:
Orçamento fiscal – referente aos poderes da união, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder publico;
Orçamento da seguridade social – abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta bem como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, destinados a segurar os direitos relativos: à saúde, à previdência e à assistência social.
Orçamento de investimentos das estatais – empresas em que a União direta ou indiretamente detenha maioria do capital social com direito a voto.

O orçamento fiscal e o orçamento de investimentos, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, mas poderá conter a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

O projeto de lei orçamentária deve ser enviado ao congresso nacional até 31 de agosto de cada ano, e devolvido para sanção até 15 de dezembro.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Concorrencia Perfeita


·         Características:
- as empresas são tomadoras de preços, existe em vigor o denominado preço de mercado no qual nenhuma delas individualmente tem o poder de alterar.
- presença de muitos ofertantes e muitos demandantes.
- produtos homogêneos
- livre entrada e saída de novas empresas.

·         Maximização de lucros
 ou
Onde:
 = lucro
R = receita
C = custo
- a maximização de lucros de uma empresa ocorre quando a diferença entre a receita
e o custo é máxima.
- a curva de demanda de uma empresa atuante num mercado de concorrência perfeita é representada por uma linha horizontal.
- P = Cmg

·         Curto Prazo
- Rme = Rmg = P
- a receita marginal deve ser igual ao custo marginal em um ponto no qual a curva de custo marginal esteja subindo.
- se o preço do produto for maior do que o custo econômico médio de produção, a empresa obterá algum lucro optando por produzir. E será isso o que ela certamente fará.
- a curva de oferta é a parte da curva de custo marginal na qual o custo marginal é superior ao custo econômico médio

·         Longo Prazo
- o nível de produção no longo prazo que maximiza os lucros de uma empresa competitiva é aquele no qual o custo marginal no longo prazo CmgLP, se iguala ao preço.
- no longo prazo as empresas em concorrência perfeita terão lucro econômico NULO.
- equilíbrio competitivo no longo prazo:
1 – todas as empresas do setor estarão maximizando seus lucros.
2 – inexistência de estímulo por parte de qualquer empresa para entrar ou sair do mercado, pois todas estão auferindo lucro econômico igual a zero.
3 – o preço do produto é tal que a quantidade ofertada pelas empresas do setor se iguala ao volume demandado pelos consumidores.

Estruturas de mercado

Pessoal,

Estou elaborando 4 tópicos onde procuro resumir as estruturas de mercado mais cobradas em concursos:

- Concorrência Perfeita
- Monopsônio
- Monopólio
- Concorrência Monopolística
- Oligopsônios

Lei de diretrizes orçamentárias - LDO


É expedida anualmente e com validade apenas para um exercício.

Compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual (LOA) disporá sobre as alterações da legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agencias financeiras de fomento. Estabelece, assim, de forma antecipada, as diretrizes, as prioridade de gastos, e as normas e os parâmetros que devem orientar a elaboração do projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de careiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer titulo, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder publico, só poderão ser feitas: I – se houver previa dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas publicas e as sociedades de economia mista.

A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Projeto deve ser encaminhado pelo executivo ao congresso nacional até 15 de abril de cada ano devendo ser devolvido para sanção até 30 de junho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Plano Plurianual - PPA


É editado a cada quatro anos com vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, conforme determina o art. 35 § 2º e inciso I do ato das disposições constitucionais transitórias.

Tem por objetivo estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração publica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Apresenta, além do valor das despesas de capital (investimentos em escolas, estradas etc.), as metas físicas por tipo de programa e ação, lista as despesas de duração continuada e condiciona toda a programação do orçamento ao planejamento de longo prazo.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem previa inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Projeto deve ser encaminhado pelo executivo ao congresso nacional até 31 de agosto do primeiro ano de cada mandato presidencial e deve ser devolvido para sanção até 15 de dezembro.

Nota; o PPA só começa a entrar em vigor definitivamente a partir do 2 ano de mandato.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Desabafo


PELA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DOS USUÁRIOS DE CRACK JÁ!!!

No domingo passado 14/10/2012 vimos mais uma vez o estado atuando de forma grandiosa em prol da sociedade como um todo, a ocupação das favelas de manguinhos e jacarezinho irá trazer dignidade e respeito para os trabalhadores que lá vivem e assim como nós trabalham e pagam seus impostos. Não sou defensor ferrenho do nosso governador Sérgio Cabral (os que me conhecem sabem de minhas convicções políticas), mas não posso deixar de admitir que na área da segurança pública do estado do RJ tem feito um bom trabalho.Hoje podemos contar com uma importante via a Leopoldo bulhões e toda uma área antes conhecida como faixa de Gaze livre para passagem, e o mais importante a maior cracolândia do Rio de Janeiro desarticulada.
Infelizmente nos deparamos com outro grande problema os viciados que lá estavam migraram para diferentes áreas da cidade, isso acontece porque os viciados não são obrigados a permanecerem nos abrigos.
Na minha humilde opinião isso está COMPLETAMENTE ERRADO, as pessoas que estão dominadas pelo vício do crack (que cientificamente já foi comprovado como uma das drogas com maior poder de vício) ELES NÃO TEM CONSCIENCIA dos atos praticados. Esses usuários para sustentar seu vicio ficam mendigando, praticam uma série de pequenos delitos contra cidadãos de bem trabalhadores. Além do mais são esses usuários que sustentam a criminalidade e o tráfico de drogas, não podemos nos esquecer  também do lixo e da imundice que essas pessoas vivem nessas cracolandias.
Vejo na internação compulsória um fim para a maioria desses problemas, a volta do direito de ir e vir da população e uma saída para esses dependentes. Muitos defendem o tratamento em liberdade mas vejo que está sendo uma opção sem sucesso pois assim como um câncer esse problema social está se alastrando por toda nossa cidade.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Despesa Pública


Estágios da Despesa
Estágios da despesa são etapas que devem ser observadas na realização da despesa pública. São estágios da despesa pública o empenho, a liquidação e o pagamento.

O empenho é o primeiro estágio da despesa pública. É ato emanado de autoridade competente que cria, para o Estado, obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de condição. É a garantia de que existe o crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 

A Nota de Empenho é o documento utilizado para registrar as operações que envolvem despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública federal, ou seja, o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da dotação própria.

A liquidação é o segundo estágio da despesa pública. É o procedimento realizado sob a supervisão e responsabilidade do ordenador de despesas para verificar o direito adquirido pelo credor, ou seja, que a despesa foi regularmente empenhada e que a  entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória,  tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios da despesa. Essa verificação tem por fim apurar: a) a origem e o objeto do que se deve pagar; b) a importância exata a pagar; e c) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

A Nota de Lançamento é o documento utilizado para registrar a apropriação/liquidação de receitas e despesas, bem como outros atos e fatos administrativos.

O pagamento é o último estágio da despesa pública. É quando se efetiva o pagamento ao ente responsável pela prestação do serviço ou fornecimento do bem, recebendo a devida quitação. Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor, facultado o emprego de suprimento de fundos, em casos excepcionais. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

A Ordem Bancária é o documento utilizado para o pagamento de compromissos, bem como à liberação de recursos para fins de adiantamento (suprimento de fundos).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Desafio de Matamática Financeira

Qual será a taxa efetiva trimestral, equivalente a uma taxa nominal de 15% ao ano, capitalizada trimestralmente, cobrada por uma determinada instituição financeira?

(A) 2,8665%
(B) 3,7971%
(C) 3,8991%
(D) 3,9881%
(E) 3,9919%

Conteúdo de Inglês

Visto que muitos concursos para nossa carreira de economista cobram questões de inglês, resolvi colocar um pequeno conteúdo mas que no meu ver de suma importância. Segue abaixo uma lista de conjunções e seus respectivos significados.


Conjunções adversativas
But – mas
However – entretanto
nevertheless – não obstante, mesmo assim


Consecutivas ou conclusivas
so – então, por isso
therefore – portanto
thus – por isso, assim
consequently – consequentemente
then – então
hence – daí, logo 


Concessivas
Although – embora
Even though – muito embora
in spite of – apesar de

Conjunções de Acréscimos
besides – além disso
moreover – além do mais
furthermore – além disso, ademais


Explicativas
because – porque
as – como
since – desde
for – pois, visto que

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Concursos

Hoje aguardando ansioso o gabarito do concurso de ontem da VALEC, e agora estudando firme para o concurso da marinha dia 18 e que venha agora ANAC e CEMIG!

Bons estudos a todos

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Desafio de probabilidade!!!

Uma moeda é lançada seis vezes. Qual a probabilidade de se observar ao menos uma cara?

(A) 98,4%
(B) 75,5%
(C) 62,5%
(D) 61,2%
(E) 58,2%

Alguém se habilita a postar a resolução???

Questão 41 - Prova amarela Quadro Complementar de Oficiais da Marinha - Economia 2004

Quando o produto total cai, a produtividade
(A) média do trabalho é nula
(B) marginal do trabalho é nula
(C) média do trabalho é negativa
(D) marginal do trabalho é negativa
(E) marginal é maior que a produtividade marginal do trabalho

Resposta:

Letra D.

Quando o produto total começa a cair, significa que a produtividade marginal passou a ser negativa após o produto total atingir seu máximo. A produtividade média continua positiva (mas declinante) e superior à produtividade marginal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Teorema de Haavelmo ou teorema do orçamento equilibrado

Se o governo efetuar gastos (G) no mesmo montante dos impostos recolhidos (t) (isto é, se o orçamento estiver equilibrado), o nível de renda nacional (Y) aumentará no mesmo montante do aumento dos gastos do  governo (G) e dos impostos recolhido (t). Neste caso o multiplicador keynesiano será igual a 1.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Questão 4 - Prova amarela Quadro Complementar de Oficiais da Marinha - Economia 2004

Uma família de seis pessoas possui um automóvel de cinco lugares. Qual o número de maneiras distintas com as quais elass poderão acomodar-se, sabendo que apenas duas delas sabem dirigir.
A) 180
B) 240
C) 260
D) 340
E) 350

Resposta

Trata-se de um problema de Permutação, onde temos 2 pessoa que dirige (sendo 1 de cada vez) e permutamos então 5 pessoas
P5 = 5!
P5 = 120
como temos dois motoristas
120 x 2 = 240
Resposta letra B

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais um concurso

Galera, mais alguém vai fazer o concurso para FEAM em Angra dos Reis? Espero que dessa vez seja uma prova coerente com o conteúdo programático, visto que apesar da banca organizadora (CEPUERJ) ser experiente em vestibulares nunca fiz concurso público com essa banca

domingo, 24 de junho de 2012

Questão 25 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

A matriz abaixo ilustra um jogo não cooperativo de decisões simultâneas entre Maria e João, cada um com três estratégias possíveis (M1, M2 e M3, e J1, J2 e J3). Em cada célula da matriz, há dois números, os quais são os retornos reais dos jogadores: o número da esquerda é o retorno de João e, à direita, o de Maria. Todas as estratégias e retornos são conhecidos pelos dois jogadores.

A incógnita x representa um valor em reais. A combinação de estratégias (J2, M3) é um equilíbrio de Nash se o valor de x for:
(A) 3
(B) 5
(C) 7
(D) 9
(E) 11

Resposta letra A

Para que a combinação de estratégias dominantes (J2,M3) seja o equilíbrio de nash do jogo em questão;  observamos que João não possui estratégia dominante enquanto maria irá possuir M3 como sua estratégia dominante para qualquer valor de x maior ou igual a 3. Desta forma João sabendo que maria joga M3 ele optará por sua estratégia que mais eficiente que já sabemos que é a J2 desde que obviamente x seja menor que 4 pois senão o equilíbrio de Nash seria J3,M3. Logo x = 3

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Questão 27 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

A respeito do Produto Interno Bruto (PIB), do Produto Nacional Bruto (PNB), do valor das exportações (EX) e das importações (IM) de um país, em certo ano, tem-se que o:
(A) PIB sempre é maior que o PNB
(B) PIB nunca é maior que o PNB
(C) PIB pode ser menor que EX
(D) PNB sempre é maior que IM
(E) IM nunca é maior que EX

Resposta letra C

Antes de colocar a resposta da questão vale um recado, SEMPRE temos que redobrar nossa atenção em questões de concursos públicos que contenham palavras como: SEMPRE, NUNCA, SOMENTE e outras do tipo, pois elas são totalmente restritivas ou inclusivas.

Para a resolução dessa questão devemos saber alguns conceitos:

PNB = PIB + Renda líquida recebida ou enviada ao exterior
Sendo RLRE a soma dos saldos da balança de rendas mais as transferencias unilaterais.

Analisando as alternativas
A) Falsa, o PIB SOMENTE será maior que PNB se a RLRE for negativa
B) Falsa, o PIB será sim maior que o PNB se a RLRE for negativa
C) Verdade, o saldo de exportações é uma função da taxa real de cambio e da renda internacional, enquanto o PIB o somatorio do consumo interno, gastos do governo, investimentos, saldo de exportações menos o saldo das importações. Se em alguma situação o saldo de importações for maior que todo esse somatório (C+I+G+EX), logo PIB será menor que IM.
D) Falso, visto justificativa acima
E) Falso, o saldo IM e EX variam, sendo dependendo da taxa real de cambio IM pode ser maior ou menor que EX

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Questão 28 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

O gráfico abaixo mostra o modelo IS / LM aplicado à uma economia fechada.


Examinando o gráfico, conclui-se que, nessa economia, há uma situação de:
(A) armadilha de liquidez
(B) impotência da política fiscal para expandir a demanda agregada
(C) sensibilidade elevada de gastos de investimento à taxa de juros
(D) balanço de pagamentos deficitário
(E) excesso de demanda por bens e serviços

Resposta letra B
A curva IS que representa o mercado de bens é de acordo com o gráfico totalmente inelástico, fazendo com que qualquer que seja a política fiscal adotada pelo governo seja totalmente ineficiente no sentido de aumentar a renda agregada, a única variável que pode ser alterada seria nesse caso a taxa de juros.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Questão 31 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

No Brasil, o regime de política monetária atual segue a sistemática de metas de inflação.

A meta e seu intervalo de tolerância são

(A) referenciados ao Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas.
(B) fixados mensalmente pelo Banco Central do Brasil.
(C) fixados pelo Conselho Monetário Nacional.
(D) alterados se a economia estiver em recessão
(E) prorrogados se não forem cumpridos

Resposta letra C

O órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, o CMN (conselho monetário nacional) tem como uma de suas competências: Responsável por estabelece a meta para a inflação (fonte Portal do Investidor)
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C3%A1rios/OSistemaFinanceiroNacional/tabid/91/Default.aspx?controleConteudo=viewRespConteudo&ItemID=334

terça-feira, 19 de junho de 2012

Diagrama de Swan - Equilíbrio Externo X Equilíbiro Interno

Trata-se de um modelo econômico concebido em 1955 pelo economista australiano Trevor Swan, o modelo consiste em representar o dilema entre o equilíbrio externo e interno de uma economia.

No eixo do X temos a quantidade da absorção (C + I + G) e no eixo do Y temos a taxa real de cambio (e).
A linha de equilíbrio interno EI é negativamente inclinada, ou seja, apresenta uma relação inversa entre as variáveis. Pontos acima desta linha irão representar pressões inflacionárias, enquanto pontos abaixo representarão desemprego e deflação. Nesse caso aumentos do dispendio induzem pressões inflacionárias, que devem ser compensados pela redução da taxa de cambio que estimula as importações alviando as pressões inflacionárias.

A linha de equilíbrio externo EE é positivamente inclinada, ou seja, apresenta uma relação inversa entre as variáveis. Pontos acima desta linha representarão um superávit em transações correntes enquanto pontos abaixo um déficit em transações correntes. Aumentos na renda agregada Y e por consequência aumento de A, aumentarão a propensão marginal à importar gerando um déficit em transações correntes, aumentando a demanda por moeda estrangeira, fazendo com que a taxa real de cambio a fim de controlar o déficit.


Temos então o gráfico do nosso modelo divido em quatro quadrantes que representam:
I - inflação e superávit
II - inflação e déficit
III - deflação, desemprego e déficit
IV - desemprego, superávit, deflação

Recentemente num artigo publicado na folha de são paulo, Paul Krugman fala à respeito da política de controle de preços chinesa e utiliza o diagrama para exemplificar a questão. De acordo com Krugman os EUA estariam no III do nosso diagrama enquanto a China no quadrante I

http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/tag/diagrama-de-swan/

Questão 62 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

Dois países são idênticos em termos de dotações de fatores de produção, de tecnologia disponível para produção de dois produtos, X e Y, e de demandas internas por X e por Y. Suponha que haja economias de escala na produção de X e de Y e que os custos de transporte de X e de Y sejam despresíveis.
Se houver comércio livre entre esses dois países,
(A) a economia de maior porte se especializará na produção de Y.
(B) a economia de maior porte se especializará na produção de X.
(C) os ganhos de bem-estar devidos ao comércio internacional serão desprezíveis.
(D) o padrão de comércio será indefinido, não se sabendo, previamente, quem se especializará na produção de X ou de Y.
(E) ambas as economias produzirão tanto X quanto Y, não ocorrendo especialização.

Resposta Comentada:

A questão aborda os conceitos do chamado teorema de Hecksher-Ohlin ou teorema da dotação relativa de fatores. Suas hipóteses são: 2 países, 2 produtos e 2 fatores de produção, as tecnologias empregadas são idênticas, as demandas pelas produtos ou as curvas de utilidades nos dois países também são iguais, a produção do bem X é intensiva no fator de produção 1 e a função de produção de Y é intensiva no outro fator de produção.

No entanto o enunciado não nos diz qual é o fator de produção abundante em cada país o nos impossibilita afirmar qual país se especializará na produção de X e de Y, logo as alternativas A e B estão incorretas. Uma das conclusões apresentadas no modelo são os ganhos do comércio livre entre nações, que sempre irá ocorrer independente de qual produto venha a produzir cada país o que faz com que a alternativa C também seja incorreta. Encontramos a resposta correta na alternativa D, pois desconhecendo a especialização de cada país não podemos determinar o padrão de comércio entre eles. A especialização sempre irá ocorrer na hipótese de livre comércio, pois os ganhos do mesmo serão sempre superiores aos ganhos de produção em autarquia.

Aqui deixo um comentário que pode fazer com que a questão seja passível de anulação. Na hipótese de dotação relativa de fatores igual nos dois bens nas duas economias, hipóteses essa que não é excluída pelo enunciado da questão, fará com que a questão tenha duas alternativas corretas letras B e E.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Questão 61 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

No Brasil, na década de 1970, a escolha de política econômica de aprofundar o processo de substituição de importações, para superar o choque de alta dos preços do petróleo, resultou no(a):
(A) aumento da dívida externa
(B) aumento do superávit fiscal do orçamento público 
(C) desconcentração da distribuição de renda 
(D) desestatização da economia
(E) desaceleração da inflação

Resposta letra A

O processo de implantação do 2º PND, alternativa brasileira ao choque do petróleo de 73 que visava acentuar o processo de substituição de importações de bens de capital foi em sua maior parte financiado com capital estrangeiro, consequentemente aumentando a dívida externa brasileira. Maiores informações sobre o que foi e que representou o 2º PND para a economia brasileira leiam o post abaixo

http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Prova da Petrobras - Economista Júnior - 2012

Para aqueles que ainda não tem o caderno de provas do concurso da Petrobras segue abaixo o link do mesmo, vale lembrar pessoal que ainda esse ano teremos o grande concurso do Banco Central e que muito provavelmente a banca será a Cesgranrio mesma organizadora do concurso da petrobras.

http://www.cesgranrio.org.br/pdf/petrobras0112/provas/prova%2011%20-%20economista%20j%C3%BAnior.pdf

domingo, 10 de junho de 2012

Questão 21 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

O gráfico abaixo mostra as curvas de demanda e de oferta pelo bem X, vendido em um mercado competitivo. O ponto E representa o equilíbrio inicial no mercado. Os consumidores consideram o bem X normal, e o bem Y como complementar.


Examinando o gráfico, se o preço de Y aumentar, no novo equilíbrio de mercado de X, o (a)
(A) preço de X não se alterará.
(B) preço de X será maior que R$ 5,00
(C) preço de X será menor que R$ 5,00
(D) quantidade vendida de X será maior que 50 unidades
(E) quantidade vendida de X não se alterará

Resposta:
http://uploaded.to/file/jxrlifwz

Questão 50 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

Os gráficos ilustram como os custos totais de produção de duas empresas, I e II, variam quando as suas produções aumentam. Como os gráficos mostram, há custos fixos iniciais para ambas as empresas, antes da produção começar


Examinando as figuras, conclui-se que, quando ambas as empresas produzem 10 unidades, o custo
(A) total médio de I é maior que o de II
(B) total de I é maior que o de II
(C) fixo de I é maior que o de II
(D) variável de I é maior que o de II
(E) marginal de I é menor que o de II.

http://uploaded.to/file/72lq3pai

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Arquivos reupados!

visto que alguns usuarios encontraram problemas com o server anterior que eu estava usando o 4shared, troquei todos os arquivos para o uploaded

http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/06/questao-33-liquigas-economista-junior.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-41-br-distribuidora-2012.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-34-prova-economista-junior-br.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/segue-abaixo-resposta-do-exercicio-10.html

Insulto do governo brasileiro aos investidores e poupadores nacionais


Hoje li um artigo da colunista Thais Heredia no portal G1 http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2012/06/06/brasil-precisa-parar-de-insultar-investidores-estrangeiros-diz-economista-de-fundo-ingles/, o artigo trata dos possíveis insultos que o governo brasileiro tem feito aos investidores estrangeiros. Concordo com todas as críticas feitas no artigo, porém considero que a situação seja ainda pior, pois o governo vem durante anos insultando os investidores e poupadores domésticos.

Nossos níveis de investimento estrangeiro são ínfimos se comparados aos países do BRIC, isso se torna extremamente necessário para diminuição do “custo-brasil” que faz com que o nosso parque industrial não seja nem um pouco competitivo.

É bastante óbvio que o investimento seja ele estrangeiro ou doméstico é o fator fundamental para o crescimento econômico e desenvolvimento de um país, mas às vezes nos esquecemos de que para que haja investimento temos que ter poupança. Quando digo que o governo brasileiro insulta os poupadores e investidores domésticos; é por causa dos altíssimos juros (que mesmo com a redução da SELIC ainda temos a 2º maior taxa de juros reais do mundo) que desestimulam os investidores a investir no setor produtivo.

E quando digo que os poupadores domésticos são insultados é por causa das altas taxas de imposto de renda cobradas sobre investimentos, visto que a poupança principal investimento das famílias brasileiras é isento de cobrança, mas os recursos são destinados ao financiamento habitacional que apesar do enorme déficit habitacional brasileiro setores de infraestrutura são extremamente carentes de investimentos.

É um absurdo essa situação! O trabalhador brasileiro que trabalha mais de três meses para pagar somente seus impostos, quando consegue fazer suas economias após um trabalho árduo vê os seus míseros rendimentos serem tributados logo de cara em 22,5%[1], qual estímulo que essa massa de trabalhadores tem a não ser a esperança de que tudo vai mudar porque o Brasil é o país do futuro.

Temos que pensar e agir agora para realmente nos tornar o país do futuro, precisamos de políticas de estimulo à poupança através de campanhas educativas a fim de esclarecer quais são as melhores alternativas de investimento e a desoneração do pequeno investidor com o intuito de formar poupança interna para investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade do setor industrial brasileiro. Necessitamos e muito dos investimentos estrangeiros, não podemos de maneira alguma nos fechar para o mundo o comércio internacional como descrito por diversos autores “é uma via de mão dupla” temos cada vez mais que difundir as tecnologias produzidas no exterior e cada vez mais produzirmos a nossa tecnologia.


[1] Alíquota incidente sobre aplicações em renda fixa inferiores há seis meses

sábado, 2 de junho de 2012

Equilíbrio no Balanço de pagamentos - cambio livre

Para correção de um desequilíbrio no balanço de pagamentos (vale lembrar que assim como o déficit o superávit no BP também é um desequilíbrio)  supondo uma economia com cambio livre as forças de mercado farão um autoajuste sem a necessidade de um intervenção governamental.

1 - Superávit
Um superávit no balanço de pagamentos gera pressões sobre o cambio no sentido que o exportadores trazem cada vez mais divisas para a economia aumentando que precisam ser trocadas por moeda nacional, fazendo com que o preço da mesma no mercado de cambio se valorize desestimulando essas importações corrigindo o superávit
Superávit - aumento das divisas - aumento da procura da moeda nacional - valorização do cambio - queda nas exportações - diminuição do superávit

2 - Déficit
Um superávit no balanço de pagamentos gera pressões sobre o cambio no sentido que o importadores demandam cada vez mais divisas para a economia aumentando que precisam ser trocadas por moeda nacional, fazendo com que o preço da mesma no mercado de cambio se desvalorize desestimulando essas exportações corrigindo o déficit
déficit - diminuição das divisas - diminuição da procura da moeda nacional - desvalorização do cambio - queda nas importações - diminuição do déficit

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Questão 33 - Liquigás Economista Júnior 2012

Uma empresa que maximiza lucros dobrou seu volume de produção, tendo, para isso, comprado e usado quantidades três vezes maiores dos fatores de produção, adquiridos no mercado a preços constantes. Suponha a inexistência de outros custos além do custo de compra dos fatores de produção.
Ao dobrar a produção, a empresa terá seu custo:
(A) total médio diminuído
(B) total médio aumentado
(C) variável diminuído
(D) marginal inalterado
(E) variável médio diminuído

Resposta


http://uploaded.to/file/gv0xcvjt

Questão 22 - Prova Economista Júnior - Liquigás 2012

Uma empresa maximizadora de lucros vende seu produto no mercado em condições de competição perfeita. Em equilíbrio, a empresa produz e vende 100 unidades por período, obtendo uma receita total de R$ 10.000,00 por período. Nesse nível de produção, o custo marginal da empresa, em reais, é de:
(A) 1,00
(B) 10,00
(C) 100,00
(D) 1.000,00
(E) 10.000,00

Resposta


http://uploaded.to/file/x15lx5xz

Simulado de economia

Pessoal segue o link para um simulado da prova economia para o instituto barão do rio branco.

Todos nós concurseiros ou não bem sabemos se tratar de uma prova extremamente complexa.

Boa Sorte

http://www.scribd.com/talita_abrantes/d/79377932-Instituto-Rio-Branco-parte3

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Figuras de linguagem - parte 3

Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:
De todas as figuras de linguagem as de pensamento são as mais recorrentes nos concursos!


FIGURAS DE PENSAMENTO


1.Antítese
Consiste em realçar uma idéia pela aproximação de palavras de sentidos opostos.
Ex.:     "Morre! tu viverás nas estradas que abristes!" (Olavo Bilac)

2.Hipérbole
Ocorre a hipérbole quando, para realçar uma idéia, exageramos na sua representação.
Ex.: Está muito calor. Os jogadores estão morrendo de sede no campo.

3.Apóstrofe
Consiste na interrupção do texto para se chamar a atenção de alguém ou de coisas personificadas. Sintaticamente, a apóstrofe corresponde ao vocativo.
Ex.:      "Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
             Que ninguém mais merece tanto amor e amizade." (Vinícius de Moraes) 

4.Prosopopéia ou personificação
Consiste em atribuir características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais.
Ex.: As ondas do mar gemem na praia deserta.

5.Gradação
Ocorre a gradação quando organizamos uma sequência de palavras ou frases que exprimem a intensificação progressiva de um idéia.
Ex.:        "Eu era pobre. Era subalterno. Era nada." (Monteiro Lobato)

6.Eufemismo
Ocorre o eufemismo quando, no lugar das palavras próprias, empregamos outras com a finalidade de atenuar ou evitar a expressão direta de uma idéia desagradável ou grosseira.
Ex.: Depois de muito sofrimento, ele entregou a alma a Deus.

7.Ironia
É o emprego de palavras que, na frase, têm o sentido oposto ao que querem dizer. A ironia é geralmente usada com sentido sarcástico.
Ex.: Quem foi o inteligente que usou o computador e apagou o que estava gravado?

Figuras de linguagem - parte 2

Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:


FIGURAS DE PALAVRAS


1.Metáfora
Consiste em atribuir a uma palavra características de outra função de uma analogia estabelecida de forma subjetiva.
Ex.: "Meu verso é sangue" (Manuel Bandeira)


2.Catacrese
Consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, utilizando-se formas já incorporadas aos usos da língua. Se a metáfora surpreende pela originalidade de associação de idéias, o mesmo não acontece com a catacrese, que já não chama atenção por ser tão repetidamente usada.
Ex.: Ele embarcou no trem das onze.
Observe que, originalmente, embarcar pressupõe barco e não trem.

3.Metonímia
Consiste no emprego de uma palavra por outra com a qual ela se relaciona.
Ex.: Gosto de ler Jorge Amado

4.Autonomásia
Ocorre quando substituímos um nome próprio pela qualidade ou característica que o distingue.
Ex.: O poeta dos Escravos é baiano.
Observe que no exemplo acima poeta dos escravos substitui Castro Alves, poeta baiano que se distinguiu por escrever em defesa dos escravos.

Figuras de linguagem - parte 1

Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:

FIGURAS DE SINTAXE OU DE CONSTRUÇÃO DE FRASES

1. Elipse
Consiste na omissão de um termo que, no entanto, pode ser facilmente identificado na frase.
Ex: Sobre a mesa, garrafas vazias (elipse do verbo haver)

2. Zeugma
É um tipo específico de elipse que consiste na omissão de um ou mais termos anteriormente citados.
Ex: O dia estava frio; o vento, cortante. (omitiu-se a forma verbal “estava”)
        
3. Silepse
Ocorre a silepse quando a concordância (de gênero, número ou pessoa) é feita com termos ou idéias subentendidos na frase e não claramente expressos.
Exs:
a) Vossa Excelência parece extremamente cansado. (silepse de gênero)
            O adjetivo “cansado” concordou não com o pronome e tratamento, de forma feminina, mas com a pessoa a quem se referia.
b) A multidão foi tomada de pavor, gritavam e choravam desesperadamente. (silepse de número)
            Os verbos grifados estão concordando com a idéia de plural que a palavra “multidão” sugere.
c) Todos do grupo estávamos presente. (silepse de pessoa)
            Essa frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa, mas a concordência foi feita com a 1ª, indicando que a pessoa que fala está incluída na expressão “todos do grupo”.
            Veja um exemplo de silepse de número:

4. Pleonasmo
Ocorre o pleonasmo quando, para reforçar uma idéia, utilizamos palavras redundantes.
Ex: Ele vive uma vida bem difícil.

Observação:
            Devem ser evitados os pleonasmos viciosos, que não tem valor de reforço, sendo antes fruto do desconhecimento do sentido das palavras, como, por exemplo: subir para cima; monopólio exclusivo; entrar para dentro etc.
  
5. Polissíndeto
Consiste na repetição enfática do conectivo( geralmente, o e).
Ex: A pobre chorava, e gritava, e lamentava, e se desesperava...

6. Assíndeto
Ocorre o assíndeto quando certas orações ou palavras, que poderiam vir ligadas pelo conectivo, aparecem apenas justapostas.
Ex: Vim, vi, venci.

7. Anacoluto
Consiste na quebra da estrutura sintática da oração. O tipo de anacoluto mais comum é aquele no qual parece que um termo vai ser o sujeito da oração, mas a construção se modifica e ele acaba sem função sintática. Essa figura é usada geralmente para pôr em, relevo a idéia que consideramos mais importante, destacando-a do resto.
Ex: “Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura.” (M. Bandeira) 
         Observe que serve o pronome “eu”, enunciado no início, não se liga sintaticamente à oração “eis-me medonha e escura”.

8. Anáfora
Ocorre a Anáfora quando se repete uma palavra ou segmento do texto com o objetivo de enfatizar uma idéia. É uma figura de contrução muito usada em poesia. Ex.:
Ex.:   “Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
           Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
           Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade 
           Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade.”(Vinícius de Moraes)

9. Aliteração
Consiste na repetição de fonemas consonantais idênticos ou semelhantes.
Ex.:    "Ó velho vento saudoso,
            Velho vento compassivo
            Ó ser vulcânico e vivo,
            Taciturno e tormentoso!" (Cruz e Souza)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Notícia sobre o concurso do INB

À todos aqueles que assim como fizeram o concurso para a INB, segue o link para uma entrevista da gerente de recursos humanos da empresa concedida à folha dirigida em março e o conteúdo é bem animador visto a necessidade de pessoal da empresa.

http://www.jsconcursos.com/2012/03/inb-estatal-inicia-convocacao-dos.html

Publique você também o nosso blog no google+

Notícia importante

Podemos agora contar com o fim dos concursos que só existem para arrecadar dinheiro das nossas inscrições!

http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/05/comissao-do-senado-aprova-proibicao-concurso-para-cadastro.html

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dica sobre sistema SAC

Estive hoje resolvendo umas questões de matemática financeira da banca cesgranrio e notei a repetição do assunto: calculo do valor da primeira prestação num financiamento utilizando-se o sistema de amortização SAC.

Devemos lembrar que nesse sistema de amortização a primeira prestação é mais alta que as subsequentes conforme já citado no link - http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/diferenca-entre-os-diferentes-sistemas.html, o cálculo da primeira parcela se dá da seguinte forma:

Prestação = amortização + juros

amortização = saldo devedor / número de parcelas e o juros = saldo devedor - i

segue abaixo um exemplo de um financiamento de R$100.000,00 em 5 meses à uma taxa de juros de 5% a.m



Questão 41 - Prova Economista Júnior - BR Distribuidora - 2012

Considere as seguintes equações do modelo IS-LM.
C = 5 + 0,8y
I = 5 - 0,4r
G = 10
L = 0,2Y + 0,4r
 M/P = 4

Em que: C = consumo; I = investimento; Y = renda ou produto interno; r = taxa real de juros; G = gastos do governo; L = demanda por moeda; M/P = oferta de moeda.

A variação da renda de equilíbrio, quando há um aumento do consumo autônomo de R$ 5,00 para R$ 7,00, é:

a) 2
b) 5
c) 7
d) 10
e) 50

Resposta

http://uploaded.to/file/5hmhoilt

Questão 34 - Prova economista júnior BR Distribuidora 2012

Uma empresa que atua em mercado perfeitamente competitivo tem a função de custos C(y) = 4y2 + 16 em que y é a quantidade produzida.
Quando o preço de mercado é R$ 24,00, o número de unidades produzido pela empresa é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

Resposta


http://uploaded.to/file/ti3m0748

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ajuda extremamente necessária!!!

Que eu sempre gostei de ler as notícias do portal exame na minha época de operador de bolsa era um fato, agora "descobri" e estou compartilhando aqui no meu blog o "GUIA DO CONCURSO PÚBLICO". Nada mais é do que uma parte do portal exame exclusivamente dedicado à esclarecer dúvidas e funcionar como um farol na escuridão que é esse universo de concursos.

http://exame.abril.com.br/carreira/guia-do-concurso-publico/

Diferença entre os diferentes sistemas de Amortização



O banco pode oferecer ao seu cliente três tipos de Sistemas de amortização para estabelecer o valor da prestação do financiamento: tabela Price (Sistema Francês de Amortização), tabela SACRE (Sistema de Amortização Crescente), exclusiva da Caixa Econômica Federal, e tabela SAC (Sistema de Amortização Constante).


Digamos que você tenha essas três opções, qual escolher? Para fazer essa comparação, vamos imaginar que a correção monetária dos contratos de financiamento foi extinta pelo governo federal (a extinção da correção monetária já está sendo estudada pelo governo). O valor da prestação corresponde apenas ao pagamento da amortização dívida e dos juros sobre a dívida. (PMT = J + A)

Considerando a ausência de correção das prestações, no Sistema de Amortização Francês (tabela Price), a prestação inicial é menor e constante durante todo o contrato, portando ideal para quem tem expectativa de recebimentos futuros e está de uma certa forma descapitalizado no momento da compra. Nos Sistemas de Amortização Constante e Crescente (tabelas SAC e SACRE), a prestação inicial é maior, mas decresce com o tempo. A amortização da dívida é maior no começo do plano no caso da SAC e da SACRE, porntanto seria a ideal para quem tem uma quantia maior para dar de entrada e tem perspectivas de outros investimentos com o decréscimo das prestações futuras. O saldo devedor cai mais no caso das tabelas SAC e SACRE do que da tabela Price - o que gera essa diferença na prestação.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Minha opinião sobre a situação econômica brasileira atual!!!


O assunto preferido em qualquer que seja o debate econômico no momento é a Grécia. Ela deve ou não sair da zona do Euro? Os gregos irão ou dar um calote como fez a Argentina? Deveríamos deixar de lado um pouco as previsões sobre o futuro econômico e nos atentarmos para o que estamos fazendo no presente ou deixando de fazer para que a economia brasileira continue como muitos gostam de dizer blindada contra esses choques externos.

Basicamente essa crença que a economia brasileira está de vento em popa, decorre do crescimento econômico que presenciamos desde o começo dos anos 2000. No entanto não podemos nos esquecer de que esse crescimento vem sendo sustentado desde o começo pela alta do preço das comodities, grande parte da pauta de exportações brasileiras, que foi impulsionada pelo crescimento da demanda das mesmas pela economia chinesa.

Os planos de austeridade implantados por toda Europa conduzidos principalmente por Angela Merkel e os planos de resgate coordenados pelo Banco Central Europeu e FMI, foram criticados pela nossa presidente Dilma Roussef por estar inundando de liquidez o mercado financeiro mundial que atraídos pelas altíssimas taxas de juros brasileiras causaram uma valorização do real frente às demais divisas estrangeiras e consequentemente dificultando nossas exportações de comodities. Ultimamente vimos uma disparada do dólar em relação ao real frente a grande maré de incertezas e a possibilidade da saída da Grécia da zona do Euro e quem sabe futuramente também outros países acompanharão a Grécia. Comentários do Ministro da fazenda Guido Mantega de que o dólar a um patamar de dois reais seria extremamente vantajoso para as exportações brasileiras considerando-se que a demanda por nossos produtos e os seus respectivos preços se mantenham.

Não vejo nenhuma preocupação do governo em diversificar a pauta de exportações brasileira, incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias. Ao contrario o estimulo que é feito ao consumo interno injetando cada vez mais crédito para a compra de produtos obsoletos que o parque industrial brasileiro produz. E a cada tentativa de diminuição do poder de monopólio e redução de margens de lucros, através da vinda de concorrentes estrangeiros mais eficientes que nossos produtores, é respondida pelo governo com incentivo ao produto interno e aumento de impostos.

Devemos mais uma vez nos preocupar em diversificar nossos produtos, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aumentar a concorrência estimulando os produtores a reduzirem suas margens de lucros que são altíssimas. Temos que nos preocupar em importar um pouco mais sim! Pois para produzirmos nossos bens manufaturados dependemos das máquinas importadas, precisamos inovar e difundir a tecnologia para aumentarmos nossa eficácia e atendermos o apetite da crescente classe média brasileira. Senão continuaremos produzindo comodities que já estão com seus preços em queda e quem sabe se a sua demanda venha a diminuir também, viveremos aqui no Brasil uma tragédia grega.

Autorizado concurso para a receita federal!


Notícia interessantíssima serão 950 vagas ao total, sendo 200 para auditor fiscal e 750 para analista tributário

http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/05/planejamento-autoriza-concurso-para-950-vagas-na-receita-federal.html

intromediate economy

O link abaixo é de um canal no youtube que eu assisto com frequencia que aborda assuntos da microeconomia de uma maneira bem didática e simples, pois o autor aborda os assuntos como se nós não tivéssemos conhecimento prévio do assunto. No entanto todo conteúdo do canal é em inglês.

http://www.youtube.com/user/intromediateecon

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Resumo 2º parte do livro “Formação Econômica do Brasil” de Celso Furtado


Economia escravista de agricultura tropical séculos XVI e XVII

O problema inicial encontrado pelos senhores de engenho foi a dificuldade de mão de obra, problema esse que foi solucionado com a introdução do trabalhador escravo africano trazido pelos portugueses que vinham praticando o comércio negreiro em suas colônias no litoral africano, vale ressaltar também os grandes custos iniciais de produção. A introdução do escravo africano nos engenhos nordestino não representou nenhuma mudança de caráter econômico.

A primeira atividade econômica estabelecida foi o comércio de subsistência que havia entre o engenho e os indígenas.

A economia açucareira concentrava a geração de capital em torno do senhor do engenho, visto que seus custos (manutenção do engenho, transporte até o porto, e alguns poucos trabalhadores assalariados) eram ínfimos. Durante o século XVI a indústria açucareira era suficientemente rentável para autofinanciar a duplicação da sua capacidade produtiva em 2 anos, no final do século XVI a produção açucareira no Brasil era 20 vezes maior que nas ilhas do atlântico. Devido aos seus custos muito baixos a economia açucareira era muito resistente à modificações de curto prazo nos preços do açúcar justificando em parte a não reação à concorrência nas Antilhas.

A produção de açúcar era tão rentável que a própria produção de alimentos para o abastecimento do engenho era antieconômica, o que propiciou o desenvolvimento da pecuária no interior brasileiro já que o governo português proibira a criação de gado na faixa litorânea. Com o intuito de expandir a economia açucareira a coroa portuguesa tratou de ocupar todo o território que lhe era de direito. Após a união ibérica com o intuito de defender uma importante entrada para as jazidas de ouro e prata espanholas que era localizada na foz do rio amazonas os portugueses lutaram contra invasores holandeses, franceses e britanicos e ali se mantiveram após as guerras. A pecuária também foi um dos fatores mais importantes para a interiorização do Brasil. 

Grande parte da mão de obra utilizada na pecuária eram colonos sem capital, pois tinham a possibilidade de acumular capital trabalhando numa fazenda. Essa atividade econômica veio a atingir seu ápice com o desenvolvimento da atividade mineradora nas Minas Gerais. Mesmo com o apogeu da mineração não houve uma migração total da pecuária mantendo-se o comercio de subsistência no nordeste brasileiro. Com o fim da produção extensiva de açúcar o nordeste se manteve por muito tempo como uma grande região de comercio de subsistência.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Segue abaixo a resposta do exercício 10 do capítulo 7 - Balanço de pagamentos e taxa de cambio do livro de Economia Internacional - Maria Auxiliadora de Carvalho.


10. O Banco central do Brasil divulgou as seguintes informações, em US$ milhões, referentes aos Brasil durante 1992 e 2000 (os valores do balanço de pagamentos referem-se a diferenças entre receitas e despesas, com exceção das contas do balanço comercial):


A partir desses dados, compare o desempenho brasileiro nesses dois anos e determine:
a.  o saldo das transações correntes do balanço de pagamentos (TC);
b.  a necessidade de financiamento (NF);  
c.  a transferência líquida de recursos (X - M);
d.  a renda líquida recebida do exterior (RLRE);
e.  o Produto Nacional Bruto (PNB);
f.  a absorção (A) (gastos dos residentes domésticos);
g.  os gastos em bens domésticos (D).


LINK PARA A RESPOSTA
http://uploaded.to/file/t08suyqg

domingo, 13 de maio de 2012

Artigo sobre o 2º PND


O que representou o 2º para o desenvolvimento do país (economia em marcha forçada)


O II PND (plano nacional de desenvolvimento) foi o que orientou a política de longo prazo do governo Geisel (1974 até 1979), pode dizer que os seus arquitetos foram João Paulo dos Reis Velloso (ministro do planejamento) e Mário Henrique Simonsen (ministro da fazenda), Simonsen que havia sido aluno de Roberto Campos e seu assessor durante o governo de Castello Branco.
O plano veio com uma alternativa ao 1º choque do petróleo e as adversidades da crise internacional que veio em consequência do choque o escopo do plano procurava não deixar de lado a indústria eletroeletrônica e automobilística que já estavam consolidadas no país, mas procurou deslocar o polo dinâmico da acumulação de capital para o setor de bens de produção, os seja, aquilo que o Brasil ainda importava de maneira bem significativa.
Uma das primeiras decisões na esfera econômica após a nomeação dos ministros Simonsen e Reis Velloso, foi a desarticulação do aparato criado por Delfim Netto com o intuito de centralizar o poder econômico brasileiro em torno da fazenda, pasta ocupada por ele durante os governos Costa e Silva e Médici sendo notoriamente conhecido por ter sido responsável pelo milagre econômico. Ele controlava o sistema de preços através da CIP (conselho interministerial de preços) e também a política salarial, o cambio, as taxas de juros e o volume de crédito emprestado dos bancos comerciais.
Geisel desarticulou o a estrutura do CMN (conselho monetário nacional) criando o CDE (conselho de desenvolvimento econômico) que era presidido por ele mesmo e se reunia todas as quintas-feiras de manha em Brasília com os ministros do planejamento, fazenda, indústria e comércio, transporte, minas e energia e o do interior.
Simonsen acreditava que a inflação brasileira era resultante de três componentes: a autônoma, de realimentação e a de regulagem pela demanda. Ele defendia uma política de estabilização através do controle e congelamento de preços.
i)             O componente autônomo se dava por aumentos arbitrários de salários, taxa de cambio e impostos indiretos.
ii)            A realimentação nada mais era que a inflação passada se projetando no presente e era atribuído à indexação dos salários.
iii)           A regulagem pela demanda nada mais era que a própria inflação de demanda.
O choque do petróleo de 73 não aumentou somente os preços do óleo-cru, mas também de todos os seus derivados e de uma ampla gama de matérias-primas, bens intermediários e de capital o que encareceu em muito as importações brasileiras gerando um grande déficit em conta corrente no balanço de pagamentos. Por isso se tornou necessário ajustes aos novos tempos de combustíveis caros e importações onerosas para o balanço de pagamentos.
O II PND atribuiu prioridade aos investimentos em insumos básicos, petróleo e bens de capital e projetava taxas de crescimento do PIB mais modestas que a do I PND (projeto que nem sequer havia saído do papel e que também fora elaborado por Reis Velloso), fazendo uma discreta desaceleração da economia e canalizar os recursos disponíveis para as áreas privilegiadas pelo plano.
Os segmentos selecionados pelo II PND foram alvo de tarifas alfandegárias restritivas as importações e linhas especiais de financiamento do BNDE à taxas irrisórias, para o financiamentos dos projetos nacionais os recursos do PIS/PASEP que eram anteriormente utilizados pela CAIXA para financiar o comércio de bens duráveis (que anteriormente eram o polo da acumulação de capital, ou seja, industria de produtos nacionais manufaturados e semimanufaturados), foram transferidos para o BNDE para financiar áreas de interesse do II PND (indústria pesada). Em compensação o BNDE cria linhas especiais de crédito para atender os bens duráveis como o FINAME, FIBRASE, IBRASE e EMBRAMEC. Os investimentos na indústria pesada (petróleo, petroquímica, siderurgia) ficaram a cargo das estatais enquanto a indústria de bens de capital ao empresariado doméstico.
“A ilha de prosperidade num mundo de incertezas” apesar da crise que assolava o mundo os investimentos na indústria de base e o plano energético brasileiro prometia ser um dos maiores do mundo.
Pela 1º vez desde 1950 o padrão de acumulação de capital da economia brasileira se transferiu para o setor de bens de produção, mas depois da implantação do II PND e altos investimentos governamentais o setor vai perdendo gradativamente sua participação e o setor de bens de consumo duráveis volta a ser novamente o centro do padrão de acumulação de capital.

A responsabilidade de controlar o II PND era do planejamento (definir quais segmentos da indústria seriam privilegiados), enquanto a incumbência da fazenda era o dia-a-dia da política econômica, controlando as contas públicas, expansão monetária, taxa de juros e balanço de pagamentos tarefa bem árdua visto que esses grandes investimentos dependiam também de capital estrangeiro e o processo de substituição de importações por ele gerado modificava bastante o balanço de pagamentos da economia brasileira.
Com a diminuição do nível de atividade financeira em 1974, Simonsen diminuiu a liquidez e elevou a taxa de juros da economia, gerando um descasamento em inúmeros bancos que captavam no curto prazo e emprestavam no longo prazo.A aplicação da lei 6024 que garantia a intervenção imediata nas instituições financeiras em crise de liquidez sem necessidade dos recursos judiciais das concordatas e falências. Com a insolvência de diversos grandes bancos o governo decide assumir todos os prejuízos e dando cobertura aos correntistas evitando o pânico geral do mercado.
Em 1976 Reis Velloso estava mais preocupado com a viabilização dos projetos do plano do que o equilíbrio do quadro econômico. Simonsen sugeriu um plano de austeridade, pois achava que o plano estava superdimensionado e traria sérias repercussões para a inflação e a balança comercial. Daí então o II PND foi redimensionado com metas mais modestas, porém seus objetivos iniciais não foram desconsiderados.
Simonsen aboliu o depósito compulsório de 40% nas captações externas, o prazo mínimo de permanência do capital de 10 para 5 anos e reduziu o imposto sobre remessa de lucros de 25% para 5%. Cobrindo assim o déficit de transações correntes, porém houve uma enorme escalada do endividamento externo.
O II PND desagradou o empresariado brasileiro, pois esse não participou de sua elaboração e a maioria desses empresários era detentora de indústrias manufatureiras que não receberam nenhum tipo de incentivo por parte do II PND visto que as linhas de crédito antes destinadas a eles estavam agora destinadas aos setores selecionados pelo plano. Tal descontentamento gerou certo mal estar entre governo e elite empresarial brasileira. A parte mais liberal do empresariado discordou dos aumentos do salário mínimo e do abono salarial concedido em 74, que teriam caráter populista e inflacionário. Houve um crescente movimento liderado por uma ala do empresariado à favor dos movimentos sindicais. Em 1979 no ápice do seu descontentamento, importantes empresários divulgam um documento aos militares pedindo um rápido retorno à democracia.
Apesar de tudo isso o II PND gerou uma estrutura industrial brasileira e modificando a pauta de exportações brasileira substituindo bens primários por bens manufaturados e semimanufaturados e também realizando um processo de substituição de importações de bens de capital.
O II PND ajudou a reduzir a vulnerabilidade do país por meio do processo de substituição de importações e ampliou a participação das empresas estatais na economia. Os empréstimos contraídos para a viabilização do mesmo não foram os principais responsáveis pela dívida externa nos anos 80, e sim o aumento do petróleo e a escalada das taxas de juros internacionais. No apagar das luzes do governo Geisel, Velloso entrega à Figueiredo (o presidente recém-empossado) um documento dizendo que o Brasil só voltaria a crescer quando tivesse significativos superávits na balança comercial.