Pessoal,
Em toda prova que envolva economia brasileira é praticamente certo de que caia uma questão à respeito do 2º PND, para quem está um pouco fora do assunto segue um link de um artigo que escrevi http://luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html
Agora o que gera muita confusão é sobre o PND, temos que lembrar que apesar de Reis Velloso ter elaborado na época o I PND o até então todo poderoso Delfim Netto descartou tudo e por isso o plano é considerado sim o segundo sem ter tido um primeiro PND
A casca de banana que algumas bancas jogam para gente quando usam a sigla PND, se refere ao Plano Nacional de Desestatização implementado no governo Collor praticamente 20 anos após o 2º PND, que foi o pontapé incial do processo brasileiro de privatizações. As empresas do setor de siderurgia as primeiras a serem privatizadas.
Este blog visa o compartilhamento do conhecimento, meu objeto de estudo concursos públicos voltados para a área de ciencias econômicas. Os tópicos podem variar desde os assuntos estudados diariamente, assim como resolução de questões de concursos anteriores e videos explicativos. Comentários serão muito bem vindos. A utilização do conteúdo do blog é livre desde que mencionada a fonte.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Lei Orçamentária Anual - LOA
É editada para cada exercício fiscal, que coincide com o ano civil.
Conforme o parágrafo 5º do art. 165 da constituição federal,
compreenderá três partes:
Orçamento fiscal – referente aos poderes da união, fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder publico;
Orçamento da seguridade social – abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da administração direta e indireta bem como os fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, destinados a segurar os
direitos relativos: à saúde, à previdência e à assistência social.
Orçamento de investimentos das estatais – empresas em que a União direta
ou indiretamente detenha maioria do capital social com direito a voto.
O orçamento fiscal e o orçamento de investimentos, compatibilizados com
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.
Não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, mas poderá conter a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
de receita, nos termos da lei.
O projeto de lei orçamentária deve ser enviado ao congresso nacional até
31 de agosto de cada ano, e devolvido para sanção até 15 de dezembro.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Concorrencia Perfeita
·
Características:
- as
empresas são tomadoras de preços, existe em vigor o denominado preço de mercado
no qual nenhuma delas individualmente tem o poder de alterar.
- presença de
muitos ofertantes e muitos demandantes.
- produtos homogêneos
- livre
entrada e saída de novas empresas.
·
Maximização
de lucros
ou
Onde:
= lucro
R = receita
C = custo
- a maximização de
lucros de uma empresa ocorre quando a diferença entre a receita
e o custo é máxima.
- a curva de
demanda de uma empresa atuante num mercado de concorrência perfeita é
representada por uma linha horizontal.
- P = Cmg
·
Curto
Prazo
- Rme = Rmg = P
- a receita
marginal deve ser igual ao custo marginal em um ponto no qual a curva de custo
marginal esteja subindo.
- se o preço do
produto for maior do que o custo econômico médio de produção, a empresa obterá
algum lucro optando por produzir. E será isso o que ela certamente fará.
- a curva de
oferta é a parte da curva de custo marginal na qual o custo marginal é superior
ao custo econômico médio
·
Longo
Prazo
- o nível de produção
no longo prazo que maximiza os lucros de uma empresa competitiva é aquele no
qual o custo marginal no longo prazo CmgLP, se iguala ao preço.
- no longo prazo
as empresas em concorrência perfeita terão lucro econômico NULO.
- equilíbrio
competitivo no longo prazo:
1 – todas as
empresas do setor estarão maximizando seus lucros.
2 – inexistência de
estímulo por parte de qualquer empresa para entrar ou sair do mercado, pois
todas estão auferindo lucro econômico igual a zero.
3 – o preço do
produto é tal que a quantidade ofertada pelas empresas do setor se iguala ao
volume demandado pelos consumidores.
Estruturas de mercado
Pessoal,
Estou elaborando 4 tópicos onde procuro resumir as estruturas de mercado mais cobradas em concursos:
- Concorrência Perfeita
- Monopsônio
- Monopólio
- Concorrência Monopolística
- Oligopsônios
Estou elaborando 4 tópicos onde procuro resumir as estruturas de mercado mais cobradas em concursos:
- Concorrência Perfeita
- Monopsônio
- Monopólio
- Concorrência Monopolística
- Oligopsônios
Lei de diretrizes orçamentárias - LDO
É expedida anualmente e com validade apenas para um exercício.
Compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual (LOA) disporá sobre as
alterações da legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agencias financeiras de fomento. Estabelece, assim, de forma antecipada, as
diretrizes, as prioridade de gastos, e as normas e os parâmetros que devem
orientar a elaboração do projeto de lei orçamentária para o exercício seguinte.
A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de careiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer titulo, pelos órgãos e entidades
da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder publico, só poderão ser feitas: I – se houver previa dotação
orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes; II – se houver autorização específica na lei de
diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas publicas e as sociedades de
economia mista.
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de
lei de diretrizes orçamentárias.
Projeto deve ser encaminhado pelo executivo ao congresso nacional até 15
de abril de cada ano devendo ser devolvido para sanção até 30 de junho.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Plano Plurianual - PPA
É editado a cada quatro anos com vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, conforme determina o art.
35 § 2º e inciso I do ato das disposições constitucionais transitórias.
Tem por objetivo estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração publica federal para as despesas de capital
e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
Apresenta, além do valor das despesas de capital (investimentos em
escolas, estradas etc.), as metas físicas por tipo de programa e ação, lista as
despesas de duração continuada e condiciona toda a programação do orçamento ao
planejamento de longo prazo.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem previa inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Projeto deve ser encaminhado pelo executivo ao congresso nacional até 31
de agosto do primeiro ano de cada mandato presidencial e deve ser devolvido
para sanção até 15 de dezembro.
Nota; o PPA só começa a entrar em vigor definitivamente a partir do 2 ano de mandato.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Desabafo
PELA
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DOS USUÁRIOS DE CRACK JÁ!!!
No domingo
passado 14/10/2012 vimos mais uma vez o estado atuando de forma grandiosa em
prol da sociedade como um todo, a ocupação das favelas de manguinhos e
jacarezinho irá trazer dignidade e respeito para os trabalhadores que lá vivem
e assim como nós trabalham e pagam seus impostos. Não sou defensor ferrenho do
nosso governador Sérgio Cabral (os que me conhecem sabem de minhas convicções políticas),
mas não posso deixar de admitir que na área da segurança pública do estado do
RJ tem feito um bom trabalho.Hoje podemos contar com uma importante via a
Leopoldo bulhões e toda uma área antes conhecida como faixa de Gaze livre para
passagem, e o mais importante a maior cracolândia do Rio de Janeiro
desarticulada.
Infelizmente
nos deparamos com outro grande problema os viciados que lá estavam migraram para
diferentes áreas da cidade, isso acontece porque os viciados não são obrigados
a permanecerem nos abrigos.
Na minha
humilde opinião isso está COMPLETAMENTE ERRADO, as pessoas que estão dominadas
pelo vício do crack (que cientificamente já foi comprovado como uma das drogas
com maior poder de vício) ELES NÃO TEM CONSCIENCIA dos atos praticados. Esses usuários
para sustentar seu vicio ficam mendigando, praticam uma série de pequenos
delitos contra cidadãos de bem trabalhadores. Além do mais são esses usuários
que sustentam a criminalidade e o tráfico de drogas, não podemos nos esquecer também do lixo e da imundice que essas pessoas
vivem nessas cracolandias.
Vejo na
internação compulsória um fim para a maioria desses problemas, a volta do
direito de ir e vir da população e uma saída para esses dependentes. Muitos defendem
o tratamento em liberdade mas vejo que está sendo uma opção sem sucesso pois
assim como um câncer esse problema social está se alastrando por toda nossa
cidade.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Despesa Pública
Estágios da Despesa
Estágios da despesa são etapas que devem ser observadas na realização da
despesa pública. São estágios da despesa pública o empenho, a liquidação e o
pagamento.
O empenho é o primeiro
estágio da despesa pública. É ato emanado de autoridade competente que cria,
para o Estado, obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de
condição. É a garantia de que existe o crédito necessário para a liquidação de
um compromisso assumido. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
A Nota de Empenho é o
documento utilizado para registrar as operações que envolvem despesas
orçamentárias realizadas pela Administração Pública federal, ou seja, o
comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do
credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do
saldo da dotação própria.
A liquidação é o
segundo estágio da despesa pública. É o procedimento realizado sob a supervisão
e responsabilidade do ordenador de despesas para verificar o direito adquirido
pelo credor, ou seja, que a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega do bem ou serviço foi realizada de
maneira satisfatória, tendo por base os
títulos e os documentos comprobatórios da despesa. Essa verificação tem por fim
apurar: a) a origem e o objeto do que se deve pagar; b) a importância exata a
pagar; e c) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
A Nota de Lançamento é
o documento utilizado para registrar a apropriação/liquidação de receitas e
despesas, bem como outros atos e fatos administrativos.
O pagamento é o último
estágio da despesa pública. É quando se efetiva o pagamento ao ente responsável
pela prestação do serviço ou fornecimento do bem, recebendo a devida quitação.
Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor,
facultado o emprego de suprimento de fundos, em casos excepcionais. O pagamento
da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
A Ordem Bancária é o
documento utilizado para o pagamento de compromissos, bem como à liberação de
recursos para fins de adiantamento (suprimento de fundos).
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Desafio de Matamática Financeira
Qual será a taxa efetiva trimestral, equivalente a uma taxa nominal de 15% ao ano, capitalizada trimestralmente, cobrada por uma determinada instituição financeira?
(A) 2,8665%
(B) 3,7971%
(C) 3,8991%
(D) 3,9881%
(E) 3,9919%
(A) 2,8665%
(B) 3,7971%
(C) 3,8991%
(D) 3,9881%
(E) 3,9919%
Conteúdo de Inglês
Visto que muitos concursos para nossa carreira de economista cobram questões de inglês, resolvi colocar um pequeno conteúdo mas que no meu ver de suma importância. Segue abaixo uma lista de conjunções e seus respectivos significados.
Conjunções adversativas
But – mas
However – entretanto
nevertheless – não obstante, mesmo assim
Consecutivas ou conclusivas
so – então, por isso
therefore – portanto
thus – por isso, assim
consequently – consequentemente
then – então
hence – daí, logo
Concessivas
Although – embora
Even though – muito embora
in spite of – apesar de
Conjunções de Acréscimos
besides – além disso
moreover – além do mais
furthermore – além disso, ademais
Explicativas
because – porque
as – como
since – desde
for – pois, visto que
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Concursos
Hoje aguardando ansioso o gabarito do concurso de ontem da VALEC, e agora estudando firme para o concurso da marinha dia 18 e que venha agora ANAC e CEMIG!
Bons estudos a todos
Bons estudos a todos
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Desafio de probabilidade!!!
Uma moeda é lançada seis vezes. Qual a probabilidade de se observar ao menos uma cara?
(A) 98,4%
(B) 75,5%
(C) 62,5%
(D) 61,2%
(E) 58,2%
Alguém se habilita a postar a resolução???
(A) 98,4%
(B) 75,5%
(C) 62,5%
(D) 61,2%
(E) 58,2%
Alguém se habilita a postar a resolução???
Questão 41 - Prova amarela Quadro Complementar de Oficiais da Marinha - Economia 2004
Quando o produto total cai, a produtividade
(A) média do trabalho é nula
(B) marginal do trabalho é nula
(C) média do trabalho é negativa
(D) marginal do trabalho é negativa
(E) marginal é maior que a produtividade marginal do trabalho
Resposta:
Letra D.
Quando o produto total começa a cair, significa que a produtividade marginal passou a ser negativa após o produto total atingir seu máximo. A produtividade média continua positiva (mas declinante) e superior à produtividade marginal.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Teorema de Haavelmo ou teorema do orçamento equilibrado
Se o governo efetuar gastos (G) no mesmo montante dos impostos recolhidos (t) (isto é, se o orçamento estiver equilibrado), o nível de renda nacional (Y) aumentará no mesmo montante do aumento dos gastos do governo (G) e dos impostos recolhido (t). Neste caso o multiplicador keynesiano será igual a 1.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Questão 4 - Prova amarela Quadro Complementar de Oficiais da Marinha - Economia 2004
Uma família de seis pessoas possui um automóvel de cinco lugares. Qual o número de maneiras distintas com as quais elass poderão acomodar-se, sabendo que apenas duas delas sabem dirigir.
A) 180
B) 240
C) 260
D) 340
E) 350
Resposta
Trata-se de um problema de Permutação, onde temos 2 pessoa que dirige (sendo 1 de cada vez) e permutamos então 5 pessoas
P5 = 5!
P5 = 120
como temos dois motoristas
120 x 2 = 240
Resposta letra B
A) 180
B) 240
C) 260
D) 340
E) 350
Resposta
Trata-se de um problema de Permutação, onde temos 2 pessoa que dirige (sendo 1 de cada vez) e permutamos então 5 pessoas
P5 = 5!
P5 = 120
como temos dois motoristas
120 x 2 = 240
Resposta letra B
terça-feira, 3 de julho de 2012
Concurso BNDES 2012
Saiu uma prévia do concurso BNDES 2012. Agora é só esperar o edital de abertura do concurso!
http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/concursos/noticias-BNDES-2012-Niveis-Medio-e-Superior-2000014769745
http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/concursos/noticias-BNDES-2012-Niveis-Medio-e-Superior-2000014769745
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Mais um concurso
Galera, mais alguém vai fazer o concurso para FEAM em Angra dos Reis? Espero que dessa vez seja uma prova coerente com o conteúdo programático, visto que apesar da banca organizadora (CEPUERJ) ser experiente em vestibulares nunca fiz concurso público com essa banca
domingo, 24 de junho de 2012
Questão 25 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
A matriz abaixo ilustra um jogo não cooperativo de decisões simultâneas entre Maria e João, cada um com três estratégias possíveis (M1, M2 e M3, e J1, J2 e J3). Em cada célula da matriz, há dois números, os quais são os retornos reais dos jogadores: o número da esquerda é o retorno de João e, à direita, o de Maria. Todas as estratégias e retornos são conhecidos pelos dois jogadores.
A incógnita x representa um valor em reais. A combinação de estratégias (J2, M3) é um equilíbrio de Nash se o valor de x for:
(A) 3
(B) 5
(C) 7
(D) 9
(E) 11
Resposta letra A
Para que a combinação de estratégias dominantes (J2,M3) seja o equilíbrio de nash do jogo em questão; observamos que João não possui estratégia dominante enquanto maria irá possuir M3 como sua estratégia dominante para qualquer valor de x maior ou igual a 3. Desta forma João sabendo que maria joga M3 ele optará por sua estratégia que mais eficiente que já sabemos que é a J2 desde que obviamente x seja menor que 4 pois senão o equilíbrio de Nash seria J3,M3. Logo x = 3
Resposta letra A
Para que a combinação de estratégias dominantes (J2,M3) seja o equilíbrio de nash do jogo em questão; observamos que João não possui estratégia dominante enquanto maria irá possuir M3 como sua estratégia dominante para qualquer valor de x maior ou igual a 3. Desta forma João sabendo que maria joga M3 ele optará por sua estratégia que mais eficiente que já sabemos que é a J2 desde que obviamente x seja menor que 4 pois senão o equilíbrio de Nash seria J3,M3. Logo x = 3
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Questão 27 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
A respeito do Produto Interno Bruto (PIB), do Produto Nacional Bruto (PNB), do valor das exportações (EX) e das importações (IM) de um país, em certo ano, tem-se que o:
(A) PIB sempre é maior que o PNB
(B) PIB nunca é maior que o PNB
(C) PIB pode ser menor que EX
(D) PNB sempre é maior que IM
(E) IM nunca é maior que EX
Resposta letra C
Antes de colocar a resposta da questão vale um recado, SEMPRE temos que redobrar nossa atenção em questões de concursos públicos que contenham palavras como: SEMPRE, NUNCA, SOMENTE e outras do tipo, pois elas são totalmente restritivas ou inclusivas.
Para a resolução dessa questão devemos saber alguns conceitos:
PNB = PIB + Renda líquida recebida ou enviada ao exterior
Sendo RLRE a soma dos saldos da balança de rendas mais as transferencias unilaterais.
Analisando as alternativas
A) Falsa, o PIB SOMENTE será maior que PNB se a RLRE for negativa
B) Falsa, o PIB será sim maior que o PNB se a RLRE for negativa
C) Verdade, o saldo de exportações é uma função da taxa real de cambio e da renda internacional, enquanto o PIB o somatorio do consumo interno, gastos do governo, investimentos, saldo de exportações menos o saldo das importações. Se em alguma situação o saldo de importações for maior que todo esse somatório (C+I+G+EX), logo PIB será menor que IM.
D) Falso, visto justificativa acima
E) Falso, o saldo IM e EX variam, sendo dependendo da taxa real de cambio IM pode ser maior ou menor que EX
(A) PIB sempre é maior que o PNB
(B) PIB nunca é maior que o PNB
(C) PIB pode ser menor que EX
(D) PNB sempre é maior que IM
(E) IM nunca é maior que EX
Resposta letra C
Antes de colocar a resposta da questão vale um recado, SEMPRE temos que redobrar nossa atenção em questões de concursos públicos que contenham palavras como: SEMPRE, NUNCA, SOMENTE e outras do tipo, pois elas são totalmente restritivas ou inclusivas.
Para a resolução dessa questão devemos saber alguns conceitos:
PNB = PIB + Renda líquida recebida ou enviada ao exterior
Sendo RLRE a soma dos saldos da balança de rendas mais as transferencias unilaterais.
Analisando as alternativas
A) Falsa, o PIB SOMENTE será maior que PNB se a RLRE for negativa
B) Falsa, o PIB será sim maior que o PNB se a RLRE for negativa
C) Verdade, o saldo de exportações é uma função da taxa real de cambio e da renda internacional, enquanto o PIB o somatorio do consumo interno, gastos do governo, investimentos, saldo de exportações menos o saldo das importações. Se em alguma situação o saldo de importações for maior que todo esse somatório (C+I+G+EX), logo PIB será menor que IM.
D) Falso, visto justificativa acima
E) Falso, o saldo IM e EX variam, sendo dependendo da taxa real de cambio IM pode ser maior ou menor que EX
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Questão 28 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
O gráfico abaixo mostra o modelo IS / LM aplicado à uma economia fechada.
Examinando o gráfico, conclui-se que, nessa economia, há uma situação de:
(A) armadilha de liquidez
(B) impotência da política fiscal para expandir a demanda agregada
(C) sensibilidade elevada de gastos de investimento à taxa de juros
(D) balanço de pagamentos deficitário
(E) excesso de demanda por bens e serviços
Examinando o gráfico, conclui-se que, nessa economia, há uma situação de:
(A) armadilha de liquidez
(B) impotência da política fiscal para expandir a demanda agregada
(C) sensibilidade elevada de gastos de investimento à taxa de juros
(D) balanço de pagamentos deficitário
(E) excesso de demanda por bens e serviços
Resposta letra B
A curva IS que representa o mercado de bens é de acordo com o gráfico totalmente inelástico, fazendo com que qualquer que seja a política fiscal adotada pelo governo seja totalmente ineficiente no sentido de aumentar a renda agregada, a única variável que pode ser alterada seria nesse caso a taxa de juros.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Questão 31 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
No Brasil, o regime de política monetária atual segue a sistemática de metas de inflação.
A meta e seu intervalo de tolerância são
(A) referenciados ao Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas.
(B) fixados mensalmente pelo Banco Central do Brasil.
(C) fixados pelo Conselho Monetário Nacional.
(D) alterados se a economia estiver em recessão
(E) prorrogados se não forem cumpridos
Resposta letra C
O órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, o CMN (conselho monetário nacional) tem como uma de suas competências: Responsável por estabelece a meta para a inflação (fonte Portal do Investidor)
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C3%A1rios/OSistemaFinanceiroNacional/tabid/91/Default.aspx?controleConteudo=viewRespConteudo&ItemID=334
A meta e seu intervalo de tolerância são
(A) referenciados ao Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas.
(B) fixados mensalmente pelo Banco Central do Brasil.
(C) fixados pelo Conselho Monetário Nacional.
(D) alterados se a economia estiver em recessão
(E) prorrogados se não forem cumpridos
Resposta letra C
O órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, o CMN (conselho monetário nacional) tem como uma de suas competências: Responsável por estabelece a meta para a inflação (fonte Portal do Investidor)
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C3%A1rios/OSistemaFinanceiroNacional/tabid/91/Default.aspx?controleConteudo=viewRespConteudo&ItemID=334
terça-feira, 19 de junho de 2012
Diagrama de Swan - Equilíbrio Externo X Equilíbiro Interno
Trata-se de um modelo econômico concebido em 1955 pelo economista australiano Trevor Swan, o modelo consiste em representar o dilema entre o equilíbrio externo e interno de uma economia.
No eixo do X temos a quantidade da absorção (C + I + G) e no eixo do Y temos a taxa real de cambio (e).
A linha de equilíbrio interno EI é negativamente inclinada, ou seja, apresenta uma relação inversa entre as variáveis. Pontos acima desta linha irão representar pressões inflacionárias, enquanto pontos abaixo representarão desemprego e deflação. Nesse caso aumentos do dispendio induzem pressões inflacionárias, que devem ser compensados pela redução da taxa de cambio que estimula as importações alviando as pressões inflacionárias.
A linha de equilíbrio externo EE é positivamente inclinada, ou seja, apresenta uma relação inversa entre as variáveis. Pontos acima desta linha representarão um superávit em transações correntes enquanto pontos abaixo um déficit em transações correntes. Aumentos na renda agregada Y e por consequência aumento de A, aumentarão a propensão marginal à importar gerando um déficit em transações correntes, aumentando a demanda por moeda estrangeira, fazendo com que a taxa real de cambio a fim de controlar o déficit.
Temos então o gráfico do nosso modelo divido em quatro quadrantes que representam:
I - inflação e superávit
II - inflação e déficit
III - deflação, desemprego e déficit
IV - desemprego, superávit, deflação
Recentemente num artigo publicado na folha de são paulo, Paul Krugman fala à respeito da política de controle de preços chinesa e utiliza o diagrama para exemplificar a questão. De acordo com Krugman os EUA estariam no III do nosso diagrama enquanto a China no quadrante I
http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/tag/diagrama-de-swan/
II - inflação e déficit
III - deflação, desemprego e déficit
IV - desemprego, superávit, deflação
Recentemente num artigo publicado na folha de são paulo, Paul Krugman fala à respeito da política de controle de preços chinesa e utiliza o diagrama para exemplificar a questão. De acordo com Krugman os EUA estariam no III do nosso diagrama enquanto a China no quadrante I
http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/tag/diagrama-de-swan/
Questão 62 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
Dois países são idênticos em termos de dotações de fatores de produção, de tecnologia disponível para produção de dois produtos, X e Y, e de demandas internas por X e por Y. Suponha que haja economias de escala na produção de X e de Y e que os custos de transporte de X e de Y sejam despresíveis.
Se houver comércio livre entre esses dois países,
(A) a economia de maior porte se especializará na produção de Y.
(B) a economia de maior porte se especializará na produção de X.
(C) os ganhos de bem-estar devidos ao comércio internacional serão desprezíveis.
(D) o padrão de comércio será indefinido, não se sabendo, previamente, quem se especializará na produção de X ou de Y.
(E) ambas as economias produzirão tanto X quanto Y, não ocorrendo especialização.
Resposta Comentada:
A questão
aborda os conceitos do chamado teorema de Hecksher-Ohlin ou teorema da dotação
relativa de fatores. Suas hipóteses são: 2 países, 2 produtos e 2 fatores de
produção, as tecnologias empregadas são idênticas, as demandas pelas produtos ou
as curvas de utilidades nos dois países também são iguais, a produção do bem X é
intensiva no fator de produção 1 e a função de produção de Y é intensiva no
outro fator de produção.
No entanto
o enunciado não nos diz qual é o fator de produção abundante em cada país o nos
impossibilita afirmar qual país se especializará na produção de X e de Y, logo
as alternativas A e B estão incorretas. Uma das conclusões apresentadas no
modelo são os ganhos do comércio livre entre nações, que sempre irá ocorrer
independente de qual produto venha a produzir cada país o que faz com que a
alternativa C também seja incorreta. Encontramos a resposta correta na
alternativa D, pois desconhecendo a especialização de cada país não podemos
determinar o padrão de comércio entre eles. A especialização sempre irá ocorrer
na hipótese de livre comércio, pois os ganhos do mesmo serão sempre superiores
aos ganhos de produção em autarquia.
Aqui deixo
um comentário que pode fazer com que a questão seja passível de anulação. Na
hipótese de dotação relativa de fatores igual nos dois bens nas duas economias,
hipóteses essa que não é excluída pelo enunciado da questão, fará com que a
questão tenha duas alternativas corretas letras B e E.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Questão 61 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
No Brasil, na década de 1970, a escolha de política econômica de aprofundar o processo de substituição de importações, para superar o choque de alta dos preços do petróleo, resultou no(a):
(A) aumento da dívida externa
(B) aumento do superávit fiscal do orçamento público
(C) desconcentração da distribuição de renda
(D) desestatização da economia
(E) desaceleração da inflação
Resposta letra A
O processo de implantação do 2º PND, alternativa brasileira ao choque do petróleo de 73 que visava acentuar o processo de substituição de importações de bens de capital foi em sua maior parte financiado com capital estrangeiro, consequentemente aumentando a dívida externa brasileira. Maiores informações sobre o que foi e que representou o 2º PND para a economia brasileira leiam o post abaixo
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Mais um artigo publicado!
Nesse artigo eu faço uma comparação entre essas duas escolas de pensamento economico
http://www.webartigos.com/artigos/uma-comparacao-entre-os-novos-keynesianos-e-os-pos-keynesianos/90664/
http://www.webartigos.com/artigos/uma-comparacao-entre-os-novos-keynesianos-e-os-pos-keynesianos/90664/
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Prova da Petrobras - Economista Júnior - 2012
Para aqueles que ainda não tem o caderno de provas do concurso da Petrobras segue abaixo o link do mesmo, vale lembrar pessoal que ainda esse ano teremos o grande concurso do Banco Central e que muito provavelmente a banca será a Cesgranrio mesma organizadora do concurso da petrobras.
http://www.cesgranrio.org.br/pdf/petrobras0112/provas/prova%2011%20-%20economista%20j%C3%BAnior.pdf
domingo, 10 de junho de 2012
Questão 21 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
O gráfico abaixo mostra as curvas de demanda e de oferta pelo bem X, vendido em um mercado competitivo. O ponto E representa o equilíbrio inicial no mercado. Os consumidores consideram o bem X normal, e o bem Y como complementar.
Examinando o gráfico, se o preço de Y aumentar, no novo equilíbrio de mercado de X, o (a)
(A) preço de X não se alterará.
(B) preço de X será maior que R$ 5,00
(C) preço de X será menor que R$ 5,00
(D) quantidade vendida de X será maior que 50 unidades
(E) quantidade vendida de X não se alterará
Resposta:
http://uploaded.to/file/jxrlifwz
Examinando o gráfico, se o preço de Y aumentar, no novo equilíbrio de mercado de X, o (a)
(A) preço de X não se alterará.
(B) preço de X será maior que R$ 5,00
(C) preço de X será menor que R$ 5,00
(D) quantidade vendida de X será maior que 50 unidades
(E) quantidade vendida de X não se alterará
Resposta:
http://uploaded.to/file/jxrlifwz
Questão 50 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012
Os gráficos ilustram como os custos totais de produção de duas empresas, I e II, variam quando as suas produções aumentam. Como os gráficos mostram, há custos fixos iniciais para ambas as empresas, antes da produção começar
Examinando as figuras, conclui-se que, quando ambas as empresas produzem 10 unidades, o custo
(A) total médio de I é maior que o de II
(B) total de I é maior que o de II
(C) fixo de I é maior que o de II
(D) variável de I é maior que o de II
(E) marginal de I é menor que o de II.
http://uploaded.to/file/72lq3pai
Examinando as figuras, conclui-se que, quando ambas as empresas produzem 10 unidades, o custo
(A) total médio de I é maior que o de II
(B) total de I é maior que o de II
(C) fixo de I é maior que o de II
(D) variável de I é maior que o de II
(E) marginal de I é menor que o de II.
http://uploaded.to/file/72lq3pai
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Arquivos reupados!
visto que alguns usuarios encontraram problemas com o server anterior que eu estava usando o 4shared, troquei todos os arquivos para o uploaded
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/06/questao-33-liquigas-economista-junior.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-41-br-distribuidora-2012.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-34-prova-economista-junior-br.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/segue-abaixo-resposta-do-exercicio-10.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/06/questao-33-liquigas-economista-junior.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-41-br-distribuidora-2012.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/questao-34-prova-economista-junior-br.html
http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/segue-abaixo-resposta-do-exercicio-10.html
Insulto do governo brasileiro aos investidores e poupadores nacionais
Hoje li um artigo da colunista Thais Heredia no
portal G1 http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2012/06/06/brasil-precisa-parar-de-insultar-investidores-estrangeiros-diz-economista-de-fundo-ingles/, o artigo trata dos possíveis
insultos que o governo brasileiro tem feito aos investidores estrangeiros.
Concordo com todas as críticas feitas no artigo, porém considero que a situação
seja ainda pior, pois o governo vem durante anos insultando os investidores e
poupadores domésticos.
Nossos níveis de investimento estrangeiro são ínfimos
se comparados aos países do BRIC, isso se torna extremamente necessário para diminuição
do “custo-brasil” que faz com que o
nosso parque industrial não seja nem um pouco competitivo.
É bastante óbvio que o investimento seja ele
estrangeiro ou doméstico é o fator fundamental para o crescimento econômico e
desenvolvimento de um país, mas às vezes nos esquecemos de que para que haja
investimento temos que ter poupança. Quando digo que o governo brasileiro
insulta os poupadores e investidores domésticos; é por causa dos altíssimos
juros (que mesmo com a redução da SELIC ainda temos a 2º maior taxa de juros
reais do mundo) que desestimulam os investidores a investir no setor produtivo.
E quando digo que os poupadores domésticos são
insultados é por causa das altas taxas de imposto de renda cobradas sobre
investimentos, visto que a poupança principal investimento das famílias
brasileiras é isento de cobrança, mas os recursos são destinados ao
financiamento habitacional que apesar do enorme déficit habitacional brasileiro
setores de infraestrutura são extremamente carentes de investimentos.
É um absurdo essa situação! O trabalhador
brasileiro que trabalha mais de três meses para pagar somente seus impostos,
quando consegue fazer suas economias após um trabalho árduo vê os seus míseros
rendimentos serem tributados logo de cara em 22,5%[1],
qual estímulo que essa massa de trabalhadores tem a não ser a esperança de que
tudo vai mudar porque o Brasil é o país do futuro.
Temos que pensar e agir agora para realmente nos
tornar o país do futuro, precisamos de políticas de estimulo à poupança através
de campanhas educativas a fim de esclarecer quais são as melhores alternativas
de investimento e a desoneração do pequeno investidor com o intuito de formar poupança
interna para investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade do
setor industrial brasileiro. Necessitamos e muito dos investimentos
estrangeiros, não podemos de maneira alguma nos fechar para o mundo o comércio
internacional como descrito por diversos autores “é uma via de mão dupla” temos
cada vez mais que difundir as tecnologias produzidas no exterior e cada vez
mais produzirmos a nossa tecnologia.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Concurso público do CORECON
Concurso autorizado para fiscal da profissão de economista do CORECON-RJ
Edital:
https://www.iades.com.br/inscricao/ProcessoSeletivo.aspx?id=a3928b
Edital:
https://www.iades.com.br/inscricao/ProcessoSeletivo.aspx?id=a3928b
sábado, 2 de junho de 2012
Equilíbrio no Balanço de pagamentos - cambio livre
Para correção de um desequilíbrio no balanço de pagamentos (vale lembrar que assim como o déficit o superávit no BP também é um desequilíbrio) supondo uma economia com cambio livre as forças de mercado farão um autoajuste sem a necessidade de um intervenção governamental.
1 - Superávit
Um superávit no balanço de pagamentos gera pressões sobre o cambio no sentido que o exportadores trazem cada vez mais divisas para a economia aumentando que precisam ser trocadas por moeda nacional, fazendo com que o preço da mesma no mercado de cambio se valorize desestimulando essas importações corrigindo o superávit
Superávit - aumento das divisas - aumento da procura da moeda nacional - valorização do cambio - queda nas exportações - diminuição do superávit
Superávit - aumento das divisas - aumento da procura da moeda nacional - valorização do cambio - queda nas exportações - diminuição do superávit
2 - Déficit
Um superávit no balanço de pagamentos gera pressões sobre o cambio no sentido que o importadores demandam cada vez mais divisas para a economia aumentando que precisam ser trocadas por moeda nacional, fazendo com que o preço da mesma no mercado de cambio se desvalorize desestimulando essas exportações corrigindo o déficit
déficit - diminuição das divisas - diminuição da procura da moeda nacional - desvalorização do cambio - queda nas importações - diminuição do déficit
Um superávit no balanço de pagamentos gera pressões sobre o cambio no sentido que o importadores demandam cada vez mais divisas para a economia aumentando que precisam ser trocadas por moeda nacional, fazendo com que o preço da mesma no mercado de cambio se desvalorize desestimulando essas exportações corrigindo o déficit
déficit - diminuição das divisas - diminuição da procura da moeda nacional - desvalorização do cambio - queda nas importações - diminuição do déficit
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Questão 33 - Liquigás Economista Júnior 2012
Uma empresa que maximiza lucros dobrou seu volume de produção, tendo, para isso, comprado e usado quantidades três vezes maiores dos fatores de produção, adquiridos no mercado a preços constantes. Suponha a inexistência de outros custos além do custo de compra dos fatores de produção.
Ao dobrar a produção, a empresa terá seu custo:
(A) total médio diminuído(B) total médio aumentado
(C) variável diminuído
(D) marginal inalterado
(E) variável médio diminuído
Resposta
http://uploaded.to/file/gv0xcvjt
Questão 22 - Prova Economista Júnior - Liquigás 2012
Uma empresa maximizadora de lucros vende seu produto no mercado em condições de competição perfeita. Em equilíbrio, a empresa produz e vende 100 unidades por período, obtendo uma receita total de R$ 10.000,00 por período. Nesse nível de produção, o custo marginal da empresa, em reais, é de:
(A) 1,00(B) 10,00
(C) 100,00
(D) 1.000,00
(E) 10.000,00
Resposta
http://uploaded.to/file/x15lx5xz
Simulado de economia
Pessoal segue o link para um simulado da prova economia para o instituto barão do rio branco.
Todos nós concurseiros ou não bem sabemos se tratar de uma prova extremamente complexa.
Boa Sorte
http://www.scribd.com/talita_abrantes/d/79377932-Instituto-Rio-Branco-parte3
Todos nós concurseiros ou não bem sabemos se tratar de uma prova extremamente complexa.
Boa Sorte
http://www.scribd.com/talita_abrantes/d/79377932-Instituto-Rio-Branco-parte3
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Figuras de linguagem - parte 3
Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:
De todas as figuras de linguagem as de pensamento são as mais recorrentes nos concursos!
FIGURAS DE PENSAMENTO
4.Prosopopéia ou personificação
5.Gradação
6.Eufemismo
Ocorre o eufemismo quando, no lugar das palavras próprias, empregamos outras com a finalidade de atenuar ou evitar a expressão direta de uma idéia desagradável ou grosseira.
7.Ironia
É o emprego de palavras que, na frase, têm o sentido oposto ao que querem dizer. A ironia é geralmente usada com sentido sarcástico.
De todas as figuras de linguagem as de pensamento são as mais recorrentes nos concursos!
FIGURAS DE PENSAMENTO
1.Antítese
Consiste em realçar uma idéia pela aproximação de palavras de sentidos opostos.
Ex.: "Morre! tu viverás nas estradas que abristes!" (Olavo Bilac)
Ex.: "Morre! tu viverás nas estradas que abristes!" (Olavo Bilac)
2.Hipérbole
Ocorre a hipérbole quando, para realçar uma idéia, exageramos na sua representação.
Ex.: Está muito calor. Os jogadores estão morrendo de sede no campo.
Ex.: Está muito calor. Os jogadores estão morrendo de sede no campo.
3.Apóstrofe
Consiste na interrupção do texto para se chamar a atenção de alguém ou de coisas personificadas. Sintaticamente, a apóstrofe corresponde ao vocativo.
Consiste na interrupção do texto para se chamar a atenção de alguém ou de coisas personificadas. Sintaticamente, a apóstrofe corresponde ao vocativo.
Ex.: "Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade." (Vinícius de Moraes)
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade." (Vinícius de Moraes)
4.Prosopopéia ou personificação
Consiste em atribuir características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais.
Ex.: As ondas do mar gemem na praia deserta.
Ex.: As ondas do mar gemem na praia deserta.
5.Gradação
Ocorre a gradação quando organizamos uma sequência de palavras ou frases que exprimem a intensificação progressiva de um idéia.
Ex.: "Eu era pobre. Era subalterno. Era nada." (Monteiro Lobato)
Ex.: "Eu era pobre. Era subalterno. Era nada." (Monteiro Lobato)
6.Eufemismo
Ocorre o eufemismo quando, no lugar das palavras próprias, empregamos outras com a finalidade de atenuar ou evitar a expressão direta de uma idéia desagradável ou grosseira.
Ex.: Depois de muito sofrimento, ele entregou a alma a Deus.
7.Ironia
É o emprego de palavras que, na frase, têm o sentido oposto ao que querem dizer. A ironia é geralmente usada com sentido sarcástico.
Ex.: Quem foi o inteligente que usou o computador e apagou o que estava gravado?
Figuras de linguagem - parte 2
Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:
FIGURAS DE PALAVRAS
1.Metáfora
Consiste em atribuir a uma palavra características de outra função de uma analogia estabelecida de forma subjetiva.
Ex.: "Meu verso é sangue" (Manuel Bandeira)
2.Catacrese
Consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, utilizando-se formas já incorporadas aos usos da língua. Se a metáfora surpreende pela originalidade de associação de idéias, o mesmo não acontece com a catacrese, que já não chama atenção por ser tão repetidamente usada.
Ex.: Ele embarcou no trem das onze.
FIGURAS DE PALAVRAS
1.Metáfora
Consiste em atribuir a uma palavra características de outra função de uma analogia estabelecida de forma subjetiva.
Ex.: "Meu verso é sangue" (Manuel Bandeira)
2.Catacrese
Consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, utilizando-se formas já incorporadas aos usos da língua. Se a metáfora surpreende pela originalidade de associação de idéias, o mesmo não acontece com a catacrese, que já não chama atenção por ser tão repetidamente usada.
Ex.: Ele embarcou no trem das onze.
Observe que, originalmente, embarcar pressupõe barco e não trem.
3.Metonímia
Consiste no emprego de uma palavra por outra com a qual ela se relaciona.
Ex.: Gosto de ler Jorge Amado
Ex.: Gosto de ler Jorge Amado
4.Autonomásia
Ocorre quando substituímos um nome próprio pela qualidade ou característica que o distingue.
Ex.: O poeta dos Escravos é baiano.
Observe que no exemplo acima poeta dos escravos substitui Castro Alves, poeta baiano que se distinguiu por escrever em defesa dos escravos.
Ocorre quando substituímos um nome próprio pela qualidade ou característica que o distingue.
Ex.: O poeta dos Escravos é baiano.
Observe que no exemplo acima poeta dos escravos substitui Castro Alves, poeta baiano que se distinguiu por escrever em defesa dos escravos.
Figuras de linguagem - parte 1
Um assunto que tem sido abordado em diversos concursos públicos e quando aparecem vem como uma verdadeira casca de banana. Por isso decidi colocar um pequeno resumo do assunto:
FIGURAS DE SINTAXE OU DE CONSTRUÇÃO DE FRASES
1. Elipse
Consiste na omissão de um termo que,
no entanto, pode ser facilmente identificado na frase.
Ex:
Sobre a mesa, garrafas vazias (elipse do verbo haver)
2. Zeugma
É um tipo específico de elipse que consiste na
omissão de um ou mais termos anteriormente citados.
Ex:
O dia estava frio; o vento, cortante. (omitiu-se a forma verbal “estava”)
3. Silepse
Ocorre
a silepse quando a concordância (de gênero, número ou pessoa) é feita com
termos ou idéias subentendidos na frase e não claramente expressos.
Exs:
a)
Vossa Excelência parece extremamente cansado. (silepse de gênero)
O adjetivo “cansado” concordou não
com o pronome e tratamento, de forma feminina, mas com a pessoa a quem se
referia.
b)
A multidão foi tomada de pavor, gritavam e choravam desesperadamente. (silepse
de número)
Os verbos grifados estão concordando
com a idéia de plural que a palavra “multidão” sugere.
c)
Todos do grupo estávamos presente. (silepse de pessoa)
Essa frase levaria o verbo
normalmente para a 3ª pessoa, mas a concordência foi feita com a 1ª, indicando
que a pessoa que fala está incluída na expressão “todos do grupo”.
Veja um exemplo de silepse de
número:
4. Pleonasmo
Ocorre o pleonasmo quando, para
reforçar uma idéia, utilizamos palavras redundantes.
Ex:
Ele vive uma vida bem difícil.
Observação:
Devem ser evitados os pleonasmos
viciosos, que não tem valor de reforço, sendo antes fruto do desconhecimento do
sentido das palavras, como, por exemplo: subir para cima; monopólio exclusivo;
entrar para dentro etc.
5. Polissíndeto
Consiste na repetição enfática do
conectivo( geralmente, o e).
Ex:
A pobre chorava, e gritava, e lamentava, e se desesperava...
6. Assíndeto
Ocorre o assíndeto quando certas
orações ou palavras, que poderiam vir ligadas pelo conectivo, aparecem apenas
justapostas.
Ex:
Vim, vi, venci.
7. Anacoluto
Consiste na quebra da estrutura sintática da oração. O tipo de anacoluto mais comum é aquele no qual parece que um termo vai ser o sujeito da oração, mas a construção se modifica e ele acaba sem função sintática. Essa figura é usada geralmente para pôr em, relevo
a idéia que consideramos mais importante, destacando-a do resto.
Ex:
“Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura.” (M. Bandeira)
Observe
que serve o pronome “eu”, enunciado no início, não se liga sintaticamente à
oração “eis-me medonha e escura”.
8. Anáfora
Ocorre a Anáfora quando se repete
uma palavra ou segmento do texto com o objetivo de enfatizar uma idéia. É uma
figura de contrução muito usada em poesia. Ex.:
Ex.: “Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade.”(Vinícius de Moraes)
9. Aliteração
Consiste na repetição de fonemas consonantais idênticos ou semelhantes.
Ex.: "Ó velho vento saudoso,
Velho vento compassivo
Ó ser vulcânico e vivo,
Taciturno e tormentoso!" (Cruz e Souza)
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Notícia sobre o concurso do INB
À todos aqueles que assim como fizeram o concurso para a INB, segue o link para uma entrevista da gerente de recursos humanos da empresa concedida à folha dirigida em março e o conteúdo é bem animador visto a necessidade de pessoal da empresa.
http://www.jsconcursos.com/2012/03/inb-estatal-inicia-convocacao-dos.html
http://www.jsconcursos.com/2012/03/inb-estatal-inicia-convocacao-dos.html
Notícia importante
Podemos agora contar com o fim dos concursos que só existem para arrecadar dinheiro das nossas inscrições!
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/05/comissao-do-senado-aprova-proibicao-concurso-para-cadastro.html
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/05/comissao-do-senado-aprova-proibicao-concurso-para-cadastro.html
terça-feira, 29 de maio de 2012
Dica sobre sistema SAC
Estive hoje resolvendo umas questões de matemática financeira da banca cesgranrio e notei a repetição do assunto: calculo do valor da primeira prestação num financiamento utilizando-se o sistema de amortização SAC.
Devemos lembrar que nesse sistema de amortização a primeira prestação é mais alta que as subsequentes conforme já citado no link - http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/diferenca-entre-os-diferentes-sistemas.html, o cálculo da primeira parcela se dá da seguinte forma:
Prestação = amortização + juros
amortização = saldo devedor / número de parcelas e o juros = saldo devedor - i
segue abaixo um exemplo de um financiamento de R$100.000,00 em 5 meses à uma taxa de juros de 5% a.m
Devemos lembrar que nesse sistema de amortização a primeira prestação é mais alta que as subsequentes conforme já citado no link - http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/diferenca-entre-os-diferentes-sistemas.html, o cálculo da primeira parcela se dá da seguinte forma:
Prestação = amortização + juros
amortização = saldo devedor / número de parcelas e o juros = saldo devedor - i
segue abaixo um exemplo de um financiamento de R$100.000,00 em 5 meses à uma taxa de juros de 5% a.m
Questão 41 - Prova Economista Júnior - BR Distribuidora - 2012
Considere as seguintes equações do modelo IS-LM.
C = 5 + 0,8y
I = 5 - 0,4r
G = 10
L = 0,2Y + 0,4r
M/P = 4
Em que: C = consumo; I = investimento; Y = renda ou produto interno; r = taxa real de juros; G = gastos do governo; L = demanda por moeda; M/P = oferta de moeda.
A variação da renda de equilíbrio, quando há um aumento do consumo autônomo de R$ 5,00 para R$ 7,00, é:
a) 2
b) 5
c) 7
d) 10
e) 50
Resposta
http://uploaded.to/file/5hmhoilt
C = 5 + 0,8y
I = 5 - 0,4r
G = 10
L = 0,2Y + 0,4r
M/P = 4
Em que: C = consumo; I = investimento; Y = renda ou produto interno; r = taxa real de juros; G = gastos do governo; L = demanda por moeda; M/P = oferta de moeda.
A variação da renda de equilíbrio, quando há um aumento do consumo autônomo de R$ 5,00 para R$ 7,00, é:
a) 2
b) 5
c) 7
d) 10
e) 50
Resposta
http://uploaded.to/file/5hmhoilt
Questão 34 - Prova economista júnior BR Distribuidora 2012
Uma empresa que atua em mercado perfeitamente competitivo tem a função de custos C(y) = 4y2 + 16 em que y é a quantidade produzida.
Quando o preço de mercado é R$ 24,00, o número de unidades produzido pela empresa é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Resposta
http://uploaded.to/file/ti3m0748
Quando o preço de mercado é R$ 24,00, o número de unidades produzido pela empresa é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Resposta
http://uploaded.to/file/ti3m0748
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Ajuda extremamente necessária!!!
Que eu sempre gostei de ler as notícias do portal exame na minha época de operador de bolsa era um fato, agora "descobri" e estou compartilhando aqui no meu blog o "GUIA DO CONCURSO PÚBLICO". Nada mais é do que uma parte do portal exame exclusivamente dedicado à esclarecer dúvidas e funcionar como um farol na escuridão que é esse universo de concursos.
http://exame.abril.com.br/carreira/guia-do-concurso-publico/
Diferença entre os diferentes sistemas de Amortização
O banco
pode oferecer ao seu cliente três tipos de Sistemas de amortização para estabelecer
o valor da prestação do financiamento: tabela Price (Sistema Francês de
Amortização), tabela SACRE (Sistema de Amortização Crescente), exclusiva da
Caixa Econômica Federal, e tabela SAC (Sistema de Amortização Constante).
Digamos que
você tenha essas três opções, qual escolher? Para fazer essa comparação, vamos
imaginar que a correção monetária dos contratos de financiamento foi extinta
pelo governo federal (a extinção da correção monetária já está sendo estudada
pelo governo). O valor da prestação corresponde apenas ao pagamento da
amortização dívida e dos juros sobre a dívida. (PMT = J + A)
Considerando
a ausência de correção das prestações, no Sistema de Amortização Francês
(tabela Price), a prestação inicial é menor e constante durante todo o
contrato, portando ideal para quem tem expectativa de recebimentos futuros e está de uma certa forma descapitalizado no momento da compra. Nos Sistemas de Amortização Constante e Crescente (tabelas SAC e
SACRE), a prestação inicial é maior, mas decresce com o tempo. A amortização da
dívida é maior no começo do plano no caso da SAC e da SACRE, porntanto seria a ideal para quem tem uma quantia maior para dar de entrada e tem perspectivas de outros investimentos com o decréscimo das prestações futuras. O saldo devedor
cai mais no caso das tabelas SAC e SACRE do que da tabela Price - o que gera
essa diferença na prestação.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Minha opinião sobre a situação econômica brasileira atual!!!
O assunto preferido em qualquer que seja o debate econômico no momento é a Grécia. Ela deve ou não sair da zona do Euro? Os gregos irão ou dar um calote como fez a Argentina? Deveríamos deixar de lado um pouco as previsões sobre o futuro econômico e nos atentarmos para o que estamos fazendo no presente ou deixando de fazer para que a economia brasileira continue como muitos gostam de dizer blindada contra esses choques externos.
Basicamente essa crença que a economia brasileira está de vento em popa, decorre do crescimento econômico que presenciamos desde o começo dos anos 2000. No entanto não podemos nos esquecer de que esse crescimento vem sendo sustentado desde o começo pela alta do preço das comodities, grande parte da pauta de exportações brasileiras, que foi impulsionada pelo crescimento da demanda das mesmas pela economia chinesa.
Os planos de austeridade implantados por toda Europa conduzidos principalmente por Angela Merkel e os planos de resgate coordenados pelo Banco Central Europeu e FMI, foram criticados pela nossa presidente Dilma Roussef por estar inundando de liquidez o mercado financeiro mundial que atraídos pelas altíssimas taxas de juros brasileiras causaram uma valorização do real frente às demais divisas estrangeiras e consequentemente dificultando nossas exportações de comodities. Ultimamente vimos uma disparada do dólar em relação ao real frente a grande maré de incertezas e a possibilidade da saída da Grécia da zona do Euro e quem sabe futuramente também outros países acompanharão a Grécia. Comentários do Ministro da fazenda Guido Mantega de que o dólar a um patamar de dois reais seria extremamente vantajoso para as exportações brasileiras considerando-se que a demanda por nossos produtos e os seus respectivos preços se mantenham.
Não vejo nenhuma preocupação do governo em diversificar a pauta de exportações brasileira, incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias. Ao contrario o estimulo que é feito ao consumo interno injetando cada vez mais crédito para a compra de produtos obsoletos que o parque industrial brasileiro produz. E a cada tentativa de diminuição do poder de monopólio e redução de margens de lucros, através da vinda de concorrentes estrangeiros mais eficientes que nossos produtores, é respondida pelo governo com incentivo ao produto interno e aumento de impostos.
Devemos mais uma vez nos preocupar em diversificar nossos produtos, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aumentar a concorrência estimulando os produtores a reduzirem suas margens de lucros que são altíssimas. Temos que nos preocupar em importar um pouco mais sim! Pois para produzirmos nossos bens manufaturados dependemos das máquinas importadas, precisamos inovar e difundir a tecnologia para aumentarmos nossa eficácia e atendermos o apetite da crescente classe média brasileira. Senão continuaremos produzindo comodities que já estão com seus preços em queda e quem sabe se a sua demanda venha a diminuir também, viveremos aqui no Brasil uma tragédia grega.
Autorizado concurso para a receita federal!
Notícia interessantíssima serão 950 vagas ao total, sendo 200 para auditor fiscal e 750 para analista tributário
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2012/05/planejamento-autoriza-concurso-para-950-vagas-na-receita-federal.html
intromediate economy
O link abaixo é de um canal no youtube que eu assisto com frequencia que aborda assuntos da microeconomia de uma maneira bem didática e simples, pois o autor aborda os assuntos como se nós não tivéssemos conhecimento prévio do assunto. No entanto todo conteúdo do canal é em inglês.
http://www.youtube.com/user/intromediateecon
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Resumo 2º parte do livro “Formação Econômica do Brasil” de Celso Furtado
Economia escravista
de agricultura tropical séculos XVI e XVII
O problema
inicial encontrado pelos senhores de engenho foi a dificuldade de mão de obra,
problema esse que foi solucionado com a introdução do trabalhador escravo
africano trazido pelos portugueses que vinham praticando o comércio negreiro em
suas colônias no litoral africano, vale ressaltar também os grandes custos iniciais
de produção. A introdução do escravo africano nos engenhos nordestino não
representou nenhuma mudança de caráter econômico.
A primeira
atividade econômica estabelecida foi o comércio de subsistência que havia entre
o engenho e os indígenas.
A economia açucareira
concentrava a geração de capital em torno do senhor do engenho, visto que seus
custos (manutenção do engenho, transporte até o porto, e alguns poucos
trabalhadores assalariados) eram ínfimos. Durante o século XVI a indústria açucareira
era suficientemente rentável para autofinanciar a duplicação da sua capacidade
produtiva em 2 anos, no final do século XVI a produção açucareira no Brasil era
20 vezes maior que nas ilhas do atlântico. Devido aos seus custos muito baixos a
economia açucareira era muito resistente à modificações de curto prazo nos preços
do açúcar justificando em parte a não reação à concorrência nas Antilhas.
A produção de
açúcar era tão rentável que a própria produção de alimentos para o
abastecimento do engenho era antieconômica, o que propiciou o desenvolvimento
da pecuária no interior brasileiro já que o governo português proibira a criação
de gado na faixa litorânea. Com o
intuito de expandir a economia açucareira a coroa portuguesa tratou de ocupar
todo o território que lhe era de direito. Após a união ibérica com o intuito de
defender uma importante entrada para as jazidas de ouro e prata espanholas que era
localizada na foz do rio amazonas os portugueses lutaram contra invasores holandeses, franceses e britanicos e ali se mantiveram após as
guerras. A pecuária também foi um dos fatores mais importantes para a interiorização do
Brasil.
Grande
parte da mão de obra utilizada na pecuária eram colonos sem capital, pois
tinham a possibilidade de acumular capital trabalhando numa fazenda. Essa atividade
econômica veio a atingir seu ápice com o desenvolvimento da atividade mineradora
nas Minas Gerais. Mesmo com o apogeu da mineração não houve uma migração total
da pecuária mantendo-se o comercio de subsistência no nordeste brasileiro. Com
o fim da produção extensiva de açúcar o nordeste se manteve por muito tempo
como uma grande região de comercio de subsistência.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Segue abaixo a resposta do exercício 10 do capítulo 7 - Balanço de pagamentos e taxa de cambio do livro de Economia Internacional - Maria Auxiliadora de Carvalho.
10. O Banco central do Brasil divulgou as seguintes informações, em US$ milhões, referentes aos Brasil durante 1992 e 2000 (os valores do balanço de pagamentos referem-se a diferenças entre receitas e despesas, com exceção das contas do balanço comercial):
A partir desses dados, compare o desempenho brasileiro nesses dois anos e determine:
a. o saldo das transações correntes do balanço de pagamentos (TC);
b. a necessidade de financiamento (NF);
c. a transferência líquida de recursos (X - M);
d. a renda líquida recebida do exterior (RLRE);
e. o Produto Nacional Bruto (PNB);
f. a absorção (A) (gastos dos residentes domésticos);
g. os gastos em bens domésticos (D).
domingo, 13 de maio de 2012
Artigo sobre o 2º PND
O que representou o 2º para o desenvolvimento do país (economia em marcha forçada)
O II PND (plano nacional de desenvolvimento) foi o que orientou a política de longo prazo do governo Geisel (1974 até 1979), pode dizer que os seus arquitetos foram João Paulo dos Reis Velloso (ministro do planejamento) e Mário Henrique Simonsen (ministro da fazenda), Simonsen que havia sido aluno de Roberto Campos e seu assessor durante o governo de Castello Branco.
O plano veio com uma alternativa ao 1º choque do
petróleo e as adversidades da crise internacional que veio em consequência do
choque o escopo do plano procurava não deixar de lado a indústria
eletroeletrônica e automobilística que já estavam consolidadas no país, mas
procurou deslocar o polo dinâmico da acumulação de capital para o setor de bens
de produção, os seja, aquilo que o Brasil ainda importava de maneira bem
significativa.
Uma das primeiras decisões na esfera econômica após a
nomeação dos ministros Simonsen e Reis Velloso, foi a desarticulação do aparato
criado por Delfim Netto com o intuito de centralizar o poder econômico
brasileiro em torno da fazenda, pasta ocupada por ele durante os governos Costa
e Silva e Médici sendo notoriamente conhecido por ter sido responsável pelo
milagre econômico. Ele controlava o sistema de preços através da CIP (conselho
interministerial de preços) e também a política salarial, o cambio, as taxas de
juros e o volume de crédito emprestado dos bancos comerciais.
Geisel desarticulou o a estrutura do CMN (conselho
monetário nacional) criando o CDE (conselho de desenvolvimento econômico) que
era presidido por ele mesmo e se reunia todas as quintas-feiras de manha em
Brasília com os ministros do planejamento, fazenda, indústria e comércio,
transporte, minas e energia e o do interior.
Simonsen acreditava que a inflação brasileira era
resultante de três componentes: a autônoma, de realimentação e a de regulagem
pela demanda. Ele defendia uma política de estabilização através do controle e
congelamento de preços.
i)
O
componente autônomo se dava por aumentos arbitrários de salários, taxa de
cambio e impostos indiretos.
ii)
A
realimentação nada mais era que a inflação passada se projetando no presente e
era atribuído à indexação dos salários.
iii)
A
regulagem pela demanda nada mais era que a própria inflação de demanda.
O choque do petróleo de 73 não aumentou somente os
preços do óleo-cru, mas também de todos os seus derivados e de uma ampla gama
de matérias-primas, bens intermediários e de capital o que encareceu em muito
as importações brasileiras gerando um grande déficit em conta corrente no
balanço de pagamentos. Por isso se tornou necessário ajustes aos novos tempos
de combustíveis caros e importações onerosas para o balanço de pagamentos.
O II PND atribuiu prioridade aos investimentos em
insumos básicos, petróleo e bens de capital e projetava taxas de crescimento do
PIB mais modestas que a do I PND (projeto que nem sequer havia saído do papel e
que também fora elaborado por Reis Velloso), fazendo uma discreta desaceleração
da economia e canalizar os recursos disponíveis para as áreas privilegiadas
pelo plano.
Os segmentos selecionados pelo II PND foram alvo de
tarifas alfandegárias restritivas as importações e linhas especiais de
financiamento do BNDE à taxas irrisórias, para o financiamentos dos projetos
nacionais os recursos do PIS/PASEP que eram anteriormente utilizados pela CAIXA
para financiar o comércio de bens duráveis (que anteriormente eram o polo da
acumulação de capital, ou seja, industria de produtos nacionais manufaturados e
semimanufaturados), foram transferidos para o BNDE para financiar áreas de
interesse do II PND (indústria pesada). Em compensação o BNDE cria linhas
especiais de crédito para atender os bens duráveis como o FINAME, FIBRASE,
IBRASE e EMBRAMEC. Os investimentos na indústria pesada (petróleo,
petroquímica, siderurgia) ficaram a cargo das estatais enquanto a indústria de
bens de capital ao empresariado doméstico.
“A ilha de prosperidade num mundo de incertezas”
apesar da crise que assolava o mundo os investimentos na indústria de base e o
plano energético brasileiro prometia ser um dos maiores do mundo.
Pela 1º vez desde 1950 o padrão de acumulação de
capital da economia brasileira se transferiu para o setor de bens de produção,
mas depois da implantação do II PND e altos investimentos governamentais o
setor vai perdendo gradativamente sua participação e o setor de bens de consumo
duráveis volta a ser novamente o centro do padrão de acumulação de capital.
A responsabilidade de controlar o II PND era do
planejamento (definir quais segmentos da indústria seriam privilegiados),
enquanto a incumbência da fazenda era o dia-a-dia da política econômica, controlando
as contas públicas, expansão monetária, taxa de juros e balanço de pagamentos
tarefa bem árdua visto que esses grandes investimentos dependiam também de
capital estrangeiro e o processo de substituição de importações por ele gerado
modificava bastante o balanço de pagamentos da economia brasileira.
Com a diminuição do nível de atividade financeira em 1974,
Simonsen diminuiu a liquidez e elevou a taxa de juros da economia, gerando um
descasamento em inúmeros bancos que captavam no curto prazo e emprestavam no
longo prazo.A aplicação da lei 6024 que garantia a intervenção imediata nas
instituições financeiras em crise de liquidez sem necessidade dos recursos
judiciais das concordatas e falências. Com a insolvência de diversos grandes
bancos o governo decide assumir todos os prejuízos e dando cobertura aos
correntistas evitando o pânico geral do mercado.
Em 1976 Reis Velloso estava mais preocupado com a
viabilização dos projetos do plano do que o equilíbrio do quadro econômico.
Simonsen sugeriu um plano de austeridade, pois achava que o plano estava
superdimensionado e traria sérias repercussões para a inflação e a balança
comercial. Daí então o II PND foi redimensionado com metas mais modestas, porém
seus objetivos iniciais não foram desconsiderados.
Simonsen aboliu o depósito compulsório de 40% nas
captações externas, o prazo mínimo de permanência do capital de 10 para 5 anos
e reduziu o imposto sobre remessa de lucros de 25% para 5%. Cobrindo assim o
déficit de transações correntes, porém houve uma enorme escalada do
endividamento externo.
O II PND desagradou o empresariado brasileiro, pois
esse não participou de sua elaboração e a maioria desses empresários era
detentora de indústrias manufatureiras que não receberam nenhum tipo de
incentivo por parte do II PND visto que as linhas de crédito antes destinadas a
eles estavam agora destinadas aos setores selecionados pelo plano. Tal
descontentamento gerou certo mal estar entre governo e elite empresarial
brasileira. A parte mais liberal do empresariado discordou dos aumentos do
salário mínimo e do abono salarial concedido em 74, que teriam caráter
populista e inflacionário. Houve um crescente movimento liderado por uma ala do
empresariado à favor dos movimentos sindicais. Em 1979 no ápice do seu descontentamento,
importantes empresários divulgam um documento aos militares pedindo um rápido
retorno à democracia.
Apesar de tudo isso o II PND gerou uma estrutura
industrial brasileira e modificando a pauta de exportações brasileira
substituindo bens primários por bens manufaturados e semimanufaturados e também
realizando um processo de substituição de importações de bens de capital.
O II PND ajudou a reduzir a vulnerabilidade do país
por meio do processo de substituição de importações e ampliou a participação das
empresas estatais na economia. Os empréstimos contraídos para a viabilização do
mesmo não foram os principais responsáveis pela dívida externa nos anos 80, e
sim o aumento do petróleo e a escalada das taxas de juros internacionais. No
apagar das luzes do governo Geisel, Velloso entrega à Figueiredo (o presidente
recém-empossado) um documento dizendo que o Brasil só voltaria a crescer quando
tivesse significativos superávits na balança comercial.
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