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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

2º PND x PND

Pessoal,

Em toda prova que envolva economia brasileira é praticamente certo de que caia uma questão à respeito do 2º PND, para quem está um pouco fora do assunto segue um link de um artigo que escrevi http://luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html

Agora o que gera muita confusão é sobre o PND, temos que lembrar que apesar de Reis Velloso ter elaborado na época o I PND o até então todo poderoso Delfim Netto descartou tudo e por isso o plano é considerado sim o segundo sem ter tido um primeiro PND

A casca de banana que algumas bancas jogam para gente quando usam a sigla PND, se refere ao Plano Nacional de Desestatização implementado no governo Collor praticamente 20 anos após o 2º PND, que foi o pontapé incial do processo brasileiro de privatizações. As empresas do setor de siderurgia as primeiras a serem privatizadas.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Questão 61 - Prova da Petrobras - Economista Júnior 2012

No Brasil, na década de 1970, a escolha de política econômica de aprofundar o processo de substituição de importações, para superar o choque de alta dos preços do petróleo, resultou no(a):
(A) aumento da dívida externa
(B) aumento do superávit fiscal do orçamento público 
(C) desconcentração da distribuição de renda 
(D) desestatização da economia
(E) desaceleração da inflação

Resposta letra A

O processo de implantação do 2º PND, alternativa brasileira ao choque do petróleo de 73 que visava acentuar o processo de substituição de importações de bens de capital foi em sua maior parte financiado com capital estrangeiro, consequentemente aumentando a dívida externa brasileira. Maiores informações sobre o que foi e que representou o 2º PND para a economia brasileira leiam o post abaixo

http://www.luiscfcorreia.blogspot.com.br/2012/05/postando-um-trabalho-que-fiz-sobre-o-2.html 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Insulto do governo brasileiro aos investidores e poupadores nacionais


Hoje li um artigo da colunista Thais Heredia no portal G1 http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2012/06/06/brasil-precisa-parar-de-insultar-investidores-estrangeiros-diz-economista-de-fundo-ingles/, o artigo trata dos possíveis insultos que o governo brasileiro tem feito aos investidores estrangeiros. Concordo com todas as críticas feitas no artigo, porém considero que a situação seja ainda pior, pois o governo vem durante anos insultando os investidores e poupadores domésticos.

Nossos níveis de investimento estrangeiro são ínfimos se comparados aos países do BRIC, isso se torna extremamente necessário para diminuição do “custo-brasil” que faz com que o nosso parque industrial não seja nem um pouco competitivo.

É bastante óbvio que o investimento seja ele estrangeiro ou doméstico é o fator fundamental para o crescimento econômico e desenvolvimento de um país, mas às vezes nos esquecemos de que para que haja investimento temos que ter poupança. Quando digo que o governo brasileiro insulta os poupadores e investidores domésticos; é por causa dos altíssimos juros (que mesmo com a redução da SELIC ainda temos a 2º maior taxa de juros reais do mundo) que desestimulam os investidores a investir no setor produtivo.

E quando digo que os poupadores domésticos são insultados é por causa das altas taxas de imposto de renda cobradas sobre investimentos, visto que a poupança principal investimento das famílias brasileiras é isento de cobrança, mas os recursos são destinados ao financiamento habitacional que apesar do enorme déficit habitacional brasileiro setores de infraestrutura são extremamente carentes de investimentos.

É um absurdo essa situação! O trabalhador brasileiro que trabalha mais de três meses para pagar somente seus impostos, quando consegue fazer suas economias após um trabalho árduo vê os seus míseros rendimentos serem tributados logo de cara em 22,5%[1], qual estímulo que essa massa de trabalhadores tem a não ser a esperança de que tudo vai mudar porque o Brasil é o país do futuro.

Temos que pensar e agir agora para realmente nos tornar o país do futuro, precisamos de políticas de estimulo à poupança através de campanhas educativas a fim de esclarecer quais são as melhores alternativas de investimento e a desoneração do pequeno investidor com o intuito de formar poupança interna para investimentos em infraestrutura para aumentar a competitividade do setor industrial brasileiro. Necessitamos e muito dos investimentos estrangeiros, não podemos de maneira alguma nos fechar para o mundo o comércio internacional como descrito por diversos autores “é uma via de mão dupla” temos cada vez mais que difundir as tecnologias produzidas no exterior e cada vez mais produzirmos a nossa tecnologia.


[1] Alíquota incidente sobre aplicações em renda fixa inferiores há seis meses

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Simulado de economia

Pessoal segue o link para um simulado da prova economia para o instituto barão do rio branco.

Todos nós concurseiros ou não bem sabemos se tratar de uma prova extremamente complexa.

Boa Sorte

http://www.scribd.com/talita_abrantes/d/79377932-Instituto-Rio-Branco-parte3

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Minha opinião sobre a situação econômica brasileira atual!!!


O assunto preferido em qualquer que seja o debate econômico no momento é a Grécia. Ela deve ou não sair da zona do Euro? Os gregos irão ou dar um calote como fez a Argentina? Deveríamos deixar de lado um pouco as previsões sobre o futuro econômico e nos atentarmos para o que estamos fazendo no presente ou deixando de fazer para que a economia brasileira continue como muitos gostam de dizer blindada contra esses choques externos.

Basicamente essa crença que a economia brasileira está de vento em popa, decorre do crescimento econômico que presenciamos desde o começo dos anos 2000. No entanto não podemos nos esquecer de que esse crescimento vem sendo sustentado desde o começo pela alta do preço das comodities, grande parte da pauta de exportações brasileiras, que foi impulsionada pelo crescimento da demanda das mesmas pela economia chinesa.

Os planos de austeridade implantados por toda Europa conduzidos principalmente por Angela Merkel e os planos de resgate coordenados pelo Banco Central Europeu e FMI, foram criticados pela nossa presidente Dilma Roussef por estar inundando de liquidez o mercado financeiro mundial que atraídos pelas altíssimas taxas de juros brasileiras causaram uma valorização do real frente às demais divisas estrangeiras e consequentemente dificultando nossas exportações de comodities. Ultimamente vimos uma disparada do dólar em relação ao real frente a grande maré de incertezas e a possibilidade da saída da Grécia da zona do Euro e quem sabe futuramente também outros países acompanharão a Grécia. Comentários do Ministro da fazenda Guido Mantega de que o dólar a um patamar de dois reais seria extremamente vantajoso para as exportações brasileiras considerando-se que a demanda por nossos produtos e os seus respectivos preços se mantenham.

Não vejo nenhuma preocupação do governo em diversificar a pauta de exportações brasileira, incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias. Ao contrario o estimulo que é feito ao consumo interno injetando cada vez mais crédito para a compra de produtos obsoletos que o parque industrial brasileiro produz. E a cada tentativa de diminuição do poder de monopólio e redução de margens de lucros, através da vinda de concorrentes estrangeiros mais eficientes que nossos produtores, é respondida pelo governo com incentivo ao produto interno e aumento de impostos.

Devemos mais uma vez nos preocupar em diversificar nossos produtos, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aumentar a concorrência estimulando os produtores a reduzirem suas margens de lucros que são altíssimas. Temos que nos preocupar em importar um pouco mais sim! Pois para produzirmos nossos bens manufaturados dependemos das máquinas importadas, precisamos inovar e difundir a tecnologia para aumentarmos nossa eficácia e atendermos o apetite da crescente classe média brasileira. Senão continuaremos produzindo comodities que já estão com seus preços em queda e quem sabe se a sua demanda venha a diminuir também, viveremos aqui no Brasil uma tragédia grega.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Resumo 2º parte do livro “Formação Econômica do Brasil” de Celso Furtado


Economia escravista de agricultura tropical séculos XVI e XVII

O problema inicial encontrado pelos senhores de engenho foi a dificuldade de mão de obra, problema esse que foi solucionado com a introdução do trabalhador escravo africano trazido pelos portugueses que vinham praticando o comércio negreiro em suas colônias no litoral africano, vale ressaltar também os grandes custos iniciais de produção. A introdução do escravo africano nos engenhos nordestino não representou nenhuma mudança de caráter econômico.

A primeira atividade econômica estabelecida foi o comércio de subsistência que havia entre o engenho e os indígenas.

A economia açucareira concentrava a geração de capital em torno do senhor do engenho, visto que seus custos (manutenção do engenho, transporte até o porto, e alguns poucos trabalhadores assalariados) eram ínfimos. Durante o século XVI a indústria açucareira era suficientemente rentável para autofinanciar a duplicação da sua capacidade produtiva em 2 anos, no final do século XVI a produção açucareira no Brasil era 20 vezes maior que nas ilhas do atlântico. Devido aos seus custos muito baixos a economia açucareira era muito resistente à modificações de curto prazo nos preços do açúcar justificando em parte a não reação à concorrência nas Antilhas.

A produção de açúcar era tão rentável que a própria produção de alimentos para o abastecimento do engenho era antieconômica, o que propiciou o desenvolvimento da pecuária no interior brasileiro já que o governo português proibira a criação de gado na faixa litorânea. Com o intuito de expandir a economia açucareira a coroa portuguesa tratou de ocupar todo o território que lhe era de direito. Após a união ibérica com o intuito de defender uma importante entrada para as jazidas de ouro e prata espanholas que era localizada na foz do rio amazonas os portugueses lutaram contra invasores holandeses, franceses e britanicos e ali se mantiveram após as guerras. A pecuária também foi um dos fatores mais importantes para a interiorização do Brasil. 

Grande parte da mão de obra utilizada na pecuária eram colonos sem capital, pois tinham a possibilidade de acumular capital trabalhando numa fazenda. Essa atividade econômica veio a atingir seu ápice com o desenvolvimento da atividade mineradora nas Minas Gerais. Mesmo com o apogeu da mineração não houve uma migração total da pecuária mantendo-se o comercio de subsistência no nordeste brasileiro. Com o fim da produção extensiva de açúcar o nordeste se manteve por muito tempo como uma grande região de comercio de subsistência.

domingo, 13 de maio de 2012

Artigo sobre o 2º PND


O que representou o 2º para o desenvolvimento do país (economia em marcha forçada)


O II PND (plano nacional de desenvolvimento) foi o que orientou a política de longo prazo do governo Geisel (1974 até 1979), pode dizer que os seus arquitetos foram João Paulo dos Reis Velloso (ministro do planejamento) e Mário Henrique Simonsen (ministro da fazenda), Simonsen que havia sido aluno de Roberto Campos e seu assessor durante o governo de Castello Branco.
O plano veio com uma alternativa ao 1º choque do petróleo e as adversidades da crise internacional que veio em consequência do choque o escopo do plano procurava não deixar de lado a indústria eletroeletrônica e automobilística que já estavam consolidadas no país, mas procurou deslocar o polo dinâmico da acumulação de capital para o setor de bens de produção, os seja, aquilo que o Brasil ainda importava de maneira bem significativa.
Uma das primeiras decisões na esfera econômica após a nomeação dos ministros Simonsen e Reis Velloso, foi a desarticulação do aparato criado por Delfim Netto com o intuito de centralizar o poder econômico brasileiro em torno da fazenda, pasta ocupada por ele durante os governos Costa e Silva e Médici sendo notoriamente conhecido por ter sido responsável pelo milagre econômico. Ele controlava o sistema de preços através da CIP (conselho interministerial de preços) e também a política salarial, o cambio, as taxas de juros e o volume de crédito emprestado dos bancos comerciais.
Geisel desarticulou o a estrutura do CMN (conselho monetário nacional) criando o CDE (conselho de desenvolvimento econômico) que era presidido por ele mesmo e se reunia todas as quintas-feiras de manha em Brasília com os ministros do planejamento, fazenda, indústria e comércio, transporte, minas e energia e o do interior.
Simonsen acreditava que a inflação brasileira era resultante de três componentes: a autônoma, de realimentação e a de regulagem pela demanda. Ele defendia uma política de estabilização através do controle e congelamento de preços.
i)             O componente autônomo se dava por aumentos arbitrários de salários, taxa de cambio e impostos indiretos.
ii)            A realimentação nada mais era que a inflação passada se projetando no presente e era atribuído à indexação dos salários.
iii)           A regulagem pela demanda nada mais era que a própria inflação de demanda.
O choque do petróleo de 73 não aumentou somente os preços do óleo-cru, mas também de todos os seus derivados e de uma ampla gama de matérias-primas, bens intermediários e de capital o que encareceu em muito as importações brasileiras gerando um grande déficit em conta corrente no balanço de pagamentos. Por isso se tornou necessário ajustes aos novos tempos de combustíveis caros e importações onerosas para o balanço de pagamentos.
O II PND atribuiu prioridade aos investimentos em insumos básicos, petróleo e bens de capital e projetava taxas de crescimento do PIB mais modestas que a do I PND (projeto que nem sequer havia saído do papel e que também fora elaborado por Reis Velloso), fazendo uma discreta desaceleração da economia e canalizar os recursos disponíveis para as áreas privilegiadas pelo plano.
Os segmentos selecionados pelo II PND foram alvo de tarifas alfandegárias restritivas as importações e linhas especiais de financiamento do BNDE à taxas irrisórias, para o financiamentos dos projetos nacionais os recursos do PIS/PASEP que eram anteriormente utilizados pela CAIXA para financiar o comércio de bens duráveis (que anteriormente eram o polo da acumulação de capital, ou seja, industria de produtos nacionais manufaturados e semimanufaturados), foram transferidos para o BNDE para financiar áreas de interesse do II PND (indústria pesada). Em compensação o BNDE cria linhas especiais de crédito para atender os bens duráveis como o FINAME, FIBRASE, IBRASE e EMBRAMEC. Os investimentos na indústria pesada (petróleo, petroquímica, siderurgia) ficaram a cargo das estatais enquanto a indústria de bens de capital ao empresariado doméstico.
“A ilha de prosperidade num mundo de incertezas” apesar da crise que assolava o mundo os investimentos na indústria de base e o plano energético brasileiro prometia ser um dos maiores do mundo.
Pela 1º vez desde 1950 o padrão de acumulação de capital da economia brasileira se transferiu para o setor de bens de produção, mas depois da implantação do II PND e altos investimentos governamentais o setor vai perdendo gradativamente sua participação e o setor de bens de consumo duráveis volta a ser novamente o centro do padrão de acumulação de capital.

A responsabilidade de controlar o II PND era do planejamento (definir quais segmentos da indústria seriam privilegiados), enquanto a incumbência da fazenda era o dia-a-dia da política econômica, controlando as contas públicas, expansão monetária, taxa de juros e balanço de pagamentos tarefa bem árdua visto que esses grandes investimentos dependiam também de capital estrangeiro e o processo de substituição de importações por ele gerado modificava bastante o balanço de pagamentos da economia brasileira.
Com a diminuição do nível de atividade financeira em 1974, Simonsen diminuiu a liquidez e elevou a taxa de juros da economia, gerando um descasamento em inúmeros bancos que captavam no curto prazo e emprestavam no longo prazo.A aplicação da lei 6024 que garantia a intervenção imediata nas instituições financeiras em crise de liquidez sem necessidade dos recursos judiciais das concordatas e falências. Com a insolvência de diversos grandes bancos o governo decide assumir todos os prejuízos e dando cobertura aos correntistas evitando o pânico geral do mercado.
Em 1976 Reis Velloso estava mais preocupado com a viabilização dos projetos do plano do que o equilíbrio do quadro econômico. Simonsen sugeriu um plano de austeridade, pois achava que o plano estava superdimensionado e traria sérias repercussões para a inflação e a balança comercial. Daí então o II PND foi redimensionado com metas mais modestas, porém seus objetivos iniciais não foram desconsiderados.
Simonsen aboliu o depósito compulsório de 40% nas captações externas, o prazo mínimo de permanência do capital de 10 para 5 anos e reduziu o imposto sobre remessa de lucros de 25% para 5%. Cobrindo assim o déficit de transações correntes, porém houve uma enorme escalada do endividamento externo.
O II PND desagradou o empresariado brasileiro, pois esse não participou de sua elaboração e a maioria desses empresários era detentora de indústrias manufatureiras que não receberam nenhum tipo de incentivo por parte do II PND visto que as linhas de crédito antes destinadas a eles estavam agora destinadas aos setores selecionados pelo plano. Tal descontentamento gerou certo mal estar entre governo e elite empresarial brasileira. A parte mais liberal do empresariado discordou dos aumentos do salário mínimo e do abono salarial concedido em 74, que teriam caráter populista e inflacionário. Houve um crescente movimento liderado por uma ala do empresariado à favor dos movimentos sindicais. Em 1979 no ápice do seu descontentamento, importantes empresários divulgam um documento aos militares pedindo um rápido retorno à democracia.
Apesar de tudo isso o II PND gerou uma estrutura industrial brasileira e modificando a pauta de exportações brasileira substituindo bens primários por bens manufaturados e semimanufaturados e também realizando um processo de substituição de importações de bens de capital.
O II PND ajudou a reduzir a vulnerabilidade do país por meio do processo de substituição de importações e ampliou a participação das empresas estatais na economia. Os empréstimos contraídos para a viabilização do mesmo não foram os principais responsáveis pela dívida externa nos anos 80, e sim o aumento do petróleo e a escalada das taxas de juros internacionais. No apagar das luzes do governo Geisel, Velloso entrega à Figueiredo (o presidente recém-empossado) um documento dizendo que o Brasil só voltaria a crescer quando tivesse significativos superávits na balança comercial.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Resumo primeira parte do livro “Formação econômica do Brasil” Celso Furtado

Fundamentos econômicos da ocupação territorial

A busca por terras além-mar se deu por conta da expansão comercial europeia, diferentemente como havia sido na Grécia antiga que se deu por fatores populacionais. A princípio as terras brasileiras não apresentavam nenhum retorno comercial para Portugal que detinha outros empreendimentos bem lucrativos (Cia das índias orientais).
A ocupação das terras brasileiras se deu devido à pressão de outras nações europeias que sustentavam que os portugueses não teriam direito às terras caso não as tivessem efetivamente ocupadas. A ocupação Francesa no Brasil foi um estopim para a colonização que começou com uma empresa extrativa (pau-brasil), mesmo que essa ocupação demandasse recursos que eram utilizados em empresas mais produtivas.
Como Portugal já tinha implementado nas ilhas do atlântico o cultivo em larga escala de cana de açúcar, os portugueses já tinham as técnicas de produção e as maquinas para a produção dos engenhos, com o início do plantio da cana impulsionado pela fertilidade do solo de massapé nordestino a coroa portuguesa decide transferir para a Holanda o refino e a revenda do açúcar no continente europeu, visto que os holandeses tinham experiência com o comercio e grande parte dos investimentos na empresa açucareira nordestina foi feita por eles.
A produção de açúcar na America espanhola foi proibida pela metrópole para favorecer os produtores da Andaluzia. O declínio da metrópole espanhola foi devido à descoberta precoce dos metais preciosos nas suas colônias e a sua exploração o que ocasionou grande inflação e se alastrou por toda a Europa e destruindo também a indústria manufatureira da metrópole espanhola.
A união ibérica desfavoreceu e muito a empresa açucareira nordestina, visto que os espanhóis estavam em guerra com os holandeses e proibiram as relações comerciais da empresa açucareira com os holandeses. Com a proibição do comercio e o aprendizado adquirido durante o período de acordo com Portugal, os holandeses iniciaram o cultivo de açúcar nas Antilhas, com essa concorrência os preços internacionais do açúcar tiveram uma queda de quase 50%.
Com o declínio econômico espanhol Franca, Inglaterra e Holanda estabeleceram colônias de povoamento com fins militares no caribe, com a intenção de conquistar os campos de ouro e prata da America espanhola.
Alguns problemas internos com as metrópoles e a distancia das Antilhas fizeram com que nessas ilhas prosperasse antes mesmo da implementação do açúcar um mercado de produtos tropicais e o intercambio comercial entre as ilhas.
Após a separação da Espanha uma série de acordos firmados com a Inglaterra garantiu a sobrevivência de Portugal, até a descoberta das jazidas de ouro no Brasil e o tratado de Methuen que garantiu a o desenvolvimento industrial inglês e o controle territorial brasileiro por Portugal.